OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL INDÍGENA NA REPRESENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6070 |
Resumo: | As mídias na contemporaneidade são consideradas um dos mecanismos de produção das identidades que oscilam entre dois movimentos: de um lado, estão os processos multiculturalistas, que tendem a fixar e a estabilizar a identidade; de outro, as políticas de inclusão, as quais tendem a subvertê-la e desestabilizá-la. As sociedades da modernidade tardia são caracterizadas pela diferença, pois elas são atravessadas por divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de distintas posições sujeito, isto é, identidades para os indivíduos. Nesta perspectiva, o sujeito assume posições historicamente constituídas em um processo de contradição. As identidades do sujeito indígena contemporâneo estão inseridas nesse processo, pois, embora esse sujeito esteja subjetivado aos discursos de uma sociedade globalizada, está ao mesmo tempo inscrito em uma memória que o recupera como um sujeito primitivo e selvagem. Buscamos a partir da materialidade discursiva fotográfica, por meio de um movimento descritivo interpretativo arqueogenealógico pautado nos pressupostos teóricos de Michel Foucault, identificar como as identidades adquirem sentido por meio da linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais são representadas. Para tanto, consideramos que a fotografia, por meio de todos os processos simbólicos e representacionais, é um texto imagético que produz saberes, legitima e revela discursos e práticas de poder, e, dessa forma, produz identidades. |
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