A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES, Vinicius Tivo
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: REIS, Jaime Estevão dos
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3455
Resumo: Esse artigo tem como objetivo principal discutir como o poema Beowulf (S.I ca 700) apresenta a jactância germânica, isto é, a atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo, como uma das principais formas de legitimação do poder aristocrático dos futuros reis anglo-saxões no período de composição do poema, ou seja, século VIII. A veneração do próprio indivíduo sobre si está centrada em diversos rituais sociais e é apresentada para o leitor do poema em inúmeros momentos, desde a chegada do guerreiro geat à costa dinamarquesa, até o momento em que ele se prepara para o confronto final com o dragão. É nela que observamos a importância da apresentação, na qual a forma de discurso, as informações apresentadas (que também são formas cerimoniais e cumprem uma série de requisitos prévios), os elogios realizados ao ouvinte e aqueles recebidos, são de suma importância para as ações desta aristocracia. Para estudar a sociedade anglo-saxã, utilizaremos Dorothy Whitelock (1962), Nicholas J. Higham; Martin J. Ryan (2015 ) Frank M. Stenton (1971) e Carlos D. González (2015). Para analisar como as fontes históricas do período anglo-saxão refletem uma forma de comportamento e uma idealização do guerreiro serão utilizados Andrew Cowell (2007), Elise Louviot (2016), John Hill (1995) e Dean Miller (2000).
id UNICESU -1_cfa1e86519b3c810425975da8d33379c
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/3455
network_acronym_str UNICESU -1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
spelling A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃOCulturaGermânicosMoralizaçãoPoemaEsse artigo tem como objetivo principal discutir como o poema Beowulf (S.I ca 700) apresenta a jactância germânica, isto é, a atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo, como uma das principais formas de legitimação do poder aristocrático dos futuros reis anglo-saxões no período de composição do poema, ou seja, século VIII. A veneração do próprio indivíduo sobre si está centrada em diversos rituais sociais e é apresentada para o leitor do poema em inúmeros momentos, desde a chegada do guerreiro geat à costa dinamarquesa, até o momento em que ele se prepara para o confronto final com o dragão. É nela que observamos a importância da apresentação, na qual a forma de discurso, as informações apresentadas (que também são formas cerimoniais e cumprem uma série de requisitos prévios), os elogios realizados ao ouvinte e aqueles recebidos, são de suma importância para as ações desta aristocracia. Para estudar a sociedade anglo-saxã, utilizaremos Dorothy Whitelock (1962), Nicholas J. Higham; Martin J. Ryan (2015 ) Frank M. Stenton (1971) e Carlos D. González (2015). Para analisar como as fontes históricas do período anglo-saxão refletem uma forma de comportamento e uma idealização do guerreiro serão utilizados Andrew Cowell (2007), Elise Louviot (2016), John Hill (1995) e Dean Miller (2000).UniCesumar2019-12-10T17:58:28Z2019-12-10T17:58:28Z2019-10-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-459-1960-52594-4991http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3455otherSOARES, Vinicius TivoREIS, Jaime Estevão dosreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringáinstacron:UniCesumarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-13T16:59:01Zhttp://rdu.unicesumar.edu.br/PRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestjoao.souza@unicesumar.edu.bropendoar:2020-06-13 16:59:18.055Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringáfalse
dc.title.none.fl_str_mv A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
title A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
spellingShingle A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
SOARES, Vinicius Tivo
Cultura
Germânicos
Moralização
Poema
title_short A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
title_full A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
title_fullStr A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
title_full_unstemmed A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
title_sort A JACTÂNCIA EM BEOWULF COMO LEGITIMAÇÃO DE PODER ARISTOCRÁTICO ANGLO - SAXÃO
author SOARES, Vinicius Tivo
author_facet SOARES, Vinicius Tivo
REIS, Jaime Estevão dos
author_role author
author2 REIS, Jaime Estevão dos
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SOARES, Vinicius Tivo
REIS, Jaime Estevão dos
dc.subject.por.fl_str_mv Cultura
Germânicos
Moralização
Poema
topic Cultura
Germânicos
Moralização
Poema
dc.description.none.fl_txt_mv Esse artigo tem como objetivo principal discutir como o poema Beowulf (S.I ca 700) apresenta a jactância germânica, isto é, a atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo, como uma das principais formas de legitimação do poder aristocrático dos futuros reis anglo-saxões no período de composição do poema, ou seja, século VIII. A veneração do próprio indivíduo sobre si está centrada em diversos rituais sociais e é apresentada para o leitor do poema em inúmeros momentos, desde a chegada do guerreiro geat à costa dinamarquesa, até o momento em que ele se prepara para o confronto final com o dragão. É nela que observamos a importância da apresentação, na qual a forma de discurso, as informações apresentadas (que também são formas cerimoniais e cumprem uma série de requisitos prévios), os elogios realizados ao ouvinte e aqueles recebidos, são de suma importância para as ações desta aristocracia. Para estudar a sociedade anglo-saxã, utilizaremos Dorothy Whitelock (1962), Nicholas J. Higham; Martin J. Ryan (2015 ) Frank M. Stenton (1971) e Carlos D. González (2015). Para analisar como as fontes históricas do período anglo-saxão refletem uma forma de comportamento e uma idealização do guerreiro serão utilizados Andrew Cowell (2007), Elise Louviot (2016), John Hill (1995) e Dean Miller (2000).
description Esse artigo tem como objetivo principal discutir como o poema Beowulf (S.I ca 700) apresenta a jactância germânica, isto é, a atitude de alguém que se manifesta com arrogância e tem alta opinião de si mesmo, como uma das principais formas de legitimação do poder aristocrático dos futuros reis anglo-saxões no período de composição do poema, ou seja, século VIII. A veneração do próprio indivíduo sobre si está centrada em diversos rituais sociais e é apresentada para o leitor do poema em inúmeros momentos, desde a chegada do guerreiro geat à costa dinamarquesa, até o momento em que ele se prepara para o confronto final com o dragão. É nela que observamos a importância da apresentação, na qual a forma de discurso, as informações apresentadas (que também são formas cerimoniais e cumprem uma série de requisitos prévios), os elogios realizados ao ouvinte e aqueles recebidos, são de suma importância para as ações desta aristocracia. Para estudar a sociedade anglo-saxã, utilizaremos Dorothy Whitelock (1962), Nicholas J. Higham; Martin J. Ryan (2015 ) Frank M. Stenton (1971) e Carlos D. González (2015). Para analisar como as fontes históricas do período anglo-saxão refletem uma forma de comportamento e uma idealização do guerreiro serão utilizados Andrew Cowell (2007), Elise Louviot (2016), John Hill (1995) e Dean Miller (2000).
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-10T17:58:28Z
2019-12-10T17:58:28Z
2019-10-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
status_str publishedVersion
format article
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-459-1960-5
2594-4991
http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3455
identifier_str_mv 978-85-459-1960-5
2594-4991
url http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/3455
dc.language.iso.fl_str_mv other
language_invalid_str_mv other
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UniCesumar
publisher.none.fl_str_mv UniCesumar
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá
instacron:UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá
repository.mail.fl_str_mv joao.souza@unicesumar.edu.br
_version_ 1669948610317385728