OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES DE CANÍDEOS, NO PARQUE ESTADUAL VILA RICA DO ESPIRITO SANTO

• Autor(a) principal: GILDO, William Leite
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: ESCLARSKI, Priscilla, ANJOS, Adriana Félix dos, ZANON, Cibele Maria Vianna
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4894
• topic: Canidae; Carnívoros; Parque Estadual Vila Rica do Espirito Santo

Os canídeos por pertencerem à ordem Carnivora são considerados animais de topo de cadeia, importantíssimos para a homeostase do ecossistema onde vivem. No Brasil há apenas seis espécies Atelocynus microtis (cachorro-do-mato-de-orelha-curta), Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Chrysocyon brachyurus (lobo-guara), Pseudalopex gymnocercus (graxaim-do-campo), Lycalopex vetulus (raposinha-do-campo) e o Speothos venaticus (cachorro-do-mato-vinagre). O Parque Estadual Vila Rica do Espirito Santo (PEVRES), conta com um Bioma de Mata Atlântica, possui um ecossistema Estacional Semidecidual. Ocupa uma área de 353,86 hectares de, consta em seu plano de manejo apenas uma espécie de canídeo o cachorro-do-mato, porém moradores da região afirmam já terem visto outras espécies no parque, dentre elas o cachorro-do-mato-vinagre, a raposinha-do-campo e inclusive o famoso lobo-guara, animal que se encontra listado no Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção, com a categoria VU (vulnerável) no Brasil, e categoria EN (em perigo) no Paraná. Já o cachorro-do-mato-vinagre encontra-se classificado também segundo o mesmo livro, com a categoria CR (criticamente em perigo) no Paraná e classificado também como VU (vulnerável) no Brasil. O trabalho tem como objetivo investigar esses relatos, caso se comprove propor métodos de preservação do habitat e nicho, para que esses animais possam desfrutar ao máximo, o que o ambiente pode oferecer. O trabalho será dividido em duas partes: a primeira destinada a entrevistas com moradores da região, com o objetivo de identificar os supostos animais existentes e, na segunda parte da pesquisa serão realizadas incursões ao PEVRES, para a coleta de dados (pêlos e observação de pegadas). Em laboratório, os materiais coletados serão utilizados para a identificação taxonômica, se possível em nível de espécie, segundo Martins (2005) e Ramos Junior, Pessutti e Chieregatto (2003).Espera-se encontrar evidências que comprovem a existência de canídeos no Parque Estadual Vila Rica do Espirito Santo (Fênix, PR). Para que possa, verificar e sugerir possíveis medidas para a conservação do habitat e do nicho, para que as espécies encontradas consigam desfrutar ao máximo o que a região pode oferecer.