PERFIL SOCIOECONÔMICO DO PEDÓFILO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Camila Cortellete Pereira da
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: PINTO, Daniela Devico Martins, ROCHA, Magnéia Magalhães Souza da, VAZ, Vitória Zanutto, MILANI, Rute Grossi
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5429
Resumo: A literatura tem apontado que a pedofilia consiste em um distúrbio de conduta sexual considerado uma perversão sexual de caráter compulsivo e obsessivo, apresentado por adultos com uma atração sexual por crianças. Por meio de uma pesquisa documental procurou-se caracterizar o perfil socioeconômico do pedófilo. Foram consultadas 26 fichas referentes ao pedófilo, a partir do ano de 2000, os casos analisados ocorreram com crianças menores de 14 anos, de Maringá e região. Encontrou-se com maior incidência de casos, agressores com o primeiro grau de instrução incompleto (54%), todos possuíam trabalho até o momento de sua prisão, mas encontravam-se em uma situação econômica baixa (58%). Utilizavam entorpecentes (76%). Em sua maioria são solteiros (42%) e filhos legítimos (88%), aceitos em seu núcleo familiar (54%). Apresentavam moradia alugada (35%) na zona urbana (58%). Estima-se que ao sair da prisão serão aceitos socialmente (72%) e sua reinserção familiar será junto aos pais (35%). A respeito da vítima, o mais encontrado foi o extrafamiliar (56%) onde 35% são crianças conhecidas do abusador, e 21% são vítimas desconhecidas do pedófilo. Os casos intrafamiliares configuraram um total de 39%. Acredita-se não ter encontrado um perfil exato a respeito do abusador, por esse motivo é necessário que os pais alertem seus filhos do perigo que se encontra nas ruas, na internet e até mesmo em casa e observem as ações e verbalizações da criança. Afinal, constatou-se que assim como na bibliografia, o perfil do pedófilo não é tão fácil de identificar.
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