COMPARAÇÃO DO TESTE H2 EXPIRADO COM O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE INTOLERÂNCIA A LACTOSE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GARBUGIO, Tatiane Loidi de Santana
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: GARBUGIO FILHO, Valdomiro, MELLA, Eliane Aparecida Campesatto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6886
Resumo: É do conhecimento geral que hábitos alimentares desempenham papel importante na condição nutricional de uma determinada população. Por sua vez, a deficiência ontogênica de lactase pode influenciar no estabelecimento de hábitos alimentares dos mais variados grupos étnicos. Na população brasileira foi detectada alta prevalência de deficiência ontogênica de lactose. O que se questiona é se o diagnóstico clínico realmente é confiável, ou se seria necessário algum teste para avaliar a intolerância a lactose. O presente trabalho visa avaliar o teste de H2 expirado para o diagnóstico de intolerância a lactose, comparando com o diagnóstico clínico. Para tanto, como amostra inicial, serão avaliados 20 crianças, de 10 a 15 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de intolerância a lactose, encaminhadas pelo médico pediatra. Estas crianças deverão estar em jejum de 8 a 12 horas e realizarão o teste de H2 expirado em clínica de gastroenterologista, por médico especialista. Cada criança receberá dose única de lactulose diluída em solução aquosa de 10%. Serão coletadas amostras de hidrogênio expirado imediatamente antes, aos 30, 60 e 120 minutos após a administração da lactulose. A intolerância a lactose será caracterizada se, após três dias subseqüentes ao exame, à criança apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: flatulência, dor abdominal ou diarréia. Estes sintomas serão questionados via telefonema, por entrevistador treinado, para a casa da criança, questionando um dos pais ou o responsável. Após o exame, os dados do teste e o diagnóstico clínico serão cruzados e será verificado se todas as crianças encaminhadas com diagnóstico de intolerância apresentam teste positivo.
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