OS CAMINHOS DA HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA: A MICRO-HISTÓRIA COMO POSSIBILIDADE DE SE PRODUZIR UMA HISTÓRIA CIÊNCIA SOCIAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7049 |
Resumo: | Ao final dos anos 60 do século passado, a concepção de uma história como ciência social começa a ser questionada e relativizada, pois as permanências, as estruturas e os macro modelos de interpretação histórica se mostravam insuficientes para explicar as ações humanas. O raciocínio básico parte de algumas considerações sobre a intenção da Escola dos Annales, do marxismo e do estruturalismo de se produzir um discurso histórico pretensamente científico, que abarcasse a realidade social de forma total e que, portanto, fosse de caráter universal. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo mostrar como a micro-história italiana responde a crise epistemológica erigida no itinerário intelectual das ciências humanas durante os anos 60 e 70. Para tanto, nossa metodologia consiste em analisar as formulações divergentes dos historiadores Carlo Ginzburg e Giovanni Levi, com o intuito de investigar e identificar, sobretudo, o projeto de uma história ciência social. A hipótese inicial que orienta a pesquisa é a seguinte: a corrente historiográfica denominada micro-história não representa uma continuidade com uma “história ciência social total”, mas sim um conjunto aprimorado de instrumentos de análise sobre realidade histórica que nos permite afirmar a existência de uma história minimamente ciência social. Isso pode ser percebido se voltarmos nossa atenção para a característica fundamental do método “micro histórico”: a redução da escala de análise e o jogo entre a dimensão detalhada e o universo do contexto social. Essa pesquisa está em andamento e ainda não apresenta resultados concretos. |
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