A INFLUÊNCIA DA NECESSIDADE DE CAPITAL CIRCULANTE NA SOBREVIVÊNCIA DAS MICROEMPRESAS BRASILEIRAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6809 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é analisar a importância da necessidade do capital de giro nas microempresas e qual o nível de influência desse fator nas falências dessas empresas. A metodologia utilizada foi a pesquisa em bibliografias e em outras fontes secundária como dados levantados pelo SEBRAE e por outros órgãos governamentais. Dessa forma pesquisou-se sobre o Capital de Giro que é um dos principais indicadores para a análise do equilíbrio financeiro da empresa, que se dá quando há um fluxo de entrada de recursos capaz de satisfazer o fluxo de saída. Por outro lado, o desequilíbrio acontece quando as entradas de recursos financeiros são insuficientes para saldar os compromissos ou quando os prazos dessas entradas são maiores do que o fluxo de saída dos desembolso. O equilíbrio financeiro é fundamental para a sobrevivência de qualquer organização. Há empresas que se encontram em condições de equilíbrio econômico (receitas superiores aos custos), mas podem enfrentar dificuldades em decorrência de problemas financeiros, ou seja, há incompatibilidade entre entradas e saídas. A gestão do Capital de Giro se faz com a administração dos seguintes fatores: Gerenciamento de Liquidez, dos Créditos de Clientes, dos Estoques e das diversas formas de Passivos a Curto Prazo. Se a empresa direcionar seus recursos para ativos de elevada liquidez como caixa, bancos e aplicações financeiras, em relação ao total de seu Ativo, menor será o risco que ela estará assumindo. E contra partida, se direcionados os investimentos para os ativos com giro mais longo como estoques e duplicatas a receber, o risco será maior e o pagamento em dia das obrigações no curto prazo dependerá da capacidade de geração de recursos operacionais e novos empréstimos. Assim surge a necessidade de capital de giro, pois as empresas devem honrar seus compromissos de curto prazo nos vencimentos. Dessa forma, a Necessidade de Capital de Giro indica qual é o Capital de Giro mínimo que a empresa deve ter, para que, por meio da rotação do seu ativo circulante ela possa receber recursos financeiros suficientes para pagar em dia as suas dívidas de curto prazo, sem ter que fazer novos empréstimos de curto prazo com altas taxas de juros. Essa Necessidade de Capital de Giro pode ser entendida como uma função direta do volume dos ativos operacionais da empresa (Duplicatas a Receber, Estoques) e uma função inversa ao volume de passivos operacionais (fornecedores, obrigações fiscais e obrigações trabalhistas). É uma imobilização de recursos no curto prazo, pois a empresa investe nos estoques e nas vendas a prazo e nem sempre esse investimento é compensado com os prazos dados pelos fornecedores. Quando isso acontece, a empresa deveria financiar essa diferença, que é a Necessidade de Capital de Giro, com fontes de empréstimos permanentes, ou seja, classificados no exigível a longo prazo ou no Patrimônio Líquido. Dessa maneira ela estaria administrando de forma correta sua Necessidade de Capital de Giro, o que evitaria sérios problemas de liquidez que poderiam até mesmo levá-la ao encerramento de suas atividades. |
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