CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA COMPARATIVA DO PLEXO CARDÍACO DE CAMUNDONGOS NORMAIS E TRANSGÊNICOS PARA apoCIII HUMANA

• Autor(a) principal: Jimenes, Diogo Rodrigues
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Pereira, Andréia Vieira, Berti, Jairo Augusto, Sant'ana, Débora de Mello Gonçalves, Barbosa, Carmem Patrícia
• Tipo de documento: Artigo
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/1201
• topic: Coração; hipertrigliceridemia; neurônios

O presente estudo teve por objetivo principal caracterizar morfologicamente o plexo cardíaco de camundongos normais comparados ao de camundongos transgênicos para a apoliproteína CIII humana (apoCIII). Para isso, foram utilizados como modelo de hipertrigliceridemia primária, camundongos da linhagem C57BL6 que superexpressam a apoCIII, os quais foram divididos em dois grupos (n=6) sendo um grupo com 180 dias de vida e outro com 360. Outros dois grupos (n=6) com as mesmas idades, mas que não expressavam a apoCIII (não transgênicos) foram usados como controle. Os camundongos foram submetidos à toracotomia e seus corações removidos e fixados em paraformoldeído a 4% durante 48 horas até serem submetidos à rotina de processamento histológico e emblocamento. Cortes de 7µm foram corados por meio das técnicas de Hematoxilina/Eosina (H.E.) e Giemsa para evidenciação e caracterização dos gânglios cardíacos. A análise morfológica realizada pela técnica de H.E. permitiu identificar com clareza o formato alongado dos gânglios do plexo cardíaco, bem como a distribuição dos neurônios nos gânglios. A análise morfológica realizada pela técnica de Giemsa permitiu identificar uma cápsula de tecido conjuntivo envolvendo os gânglios do plexo cardíaco, a visualização dos neurônios com formatos arredondados, bem como de seus núcleos e nucléolos descentralizados. Conclui-se assim que ambas as técnicas podem ser usadas na caracterização morfológicas de neurônios e gânglios do plexo cardíaco.