ALTA HOSPITALAR DE BEBÊS PREMATUROS: AS ORIENTAÇÕES TRANSMITIDAS ÀS MÃES E SUA IMPORTÂNCIA PARA O CUIDADO DO RECÉM NASCIDO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CORRÊA, Darci Aparecida Martins
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: GONZALES, Hérika Faganello, DIANIN, Larissa Camila, ROVERI, Paolla Furlan, BUSATTO, Vivian Maria
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/4782
Resumo: Uma gestação quase sempre é acompanhada de medos, alegrias, inseguranças e fantasias por parte dos familiares, que anseiam por um período tranquilo e um bebê saudável. Entretanto, algumas gestações apresentam-se com riscos acarretando até mesmo um parto prematuro, ou seja: bebês que nascem com idade gestacional inferior a 37 semanas. Quando o nascimento é prematuro, as idealizações antes sonhadas podem transformar-se em angústias e incertezas, visto ser um bebê de risco com imaturidade anatômica e fisiológica, necessitando, portanto, ser internado na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal). O período de internação na UTIN dificulta o estabelecimento do vínculo e apego com os pais, particularmente na essencial relação com a mãe. Tal fato, por vezes, gera situações de insegurança em relação à promoção de cuidados ao seu filho e culpa por não ter conseguido gerar um bebê hígido. Neste sentido, a alta hospitalar é momento de grande expectativa para a família, pois levará para casa um filho prematuro com suas peculiaridades, necessitando de cuidados diferenciados. Infelizmente, na maioria dos casos, durante a alta hospitalar, são repassadas orientações de forma mecânica e apressadas, desconsiderando as reais condições e necessidades de cada paciente/família. Isto contradiz a literatura que preconiza o planejamento da alta hospitalar a partir do momento em que o paciente é admitido na unidade. Partindo deste pressuposto, este trabalho terá como objetivo, identificar conteúdo e forma das orientações recebidas pelas mães de prematuros internados na UTIN, bem como a influência dessas informações no cuidado cotidiano. Trata-se de um trabalho descritivo com abordagem qualitativa, que se realizará entre 21/02/2011 e 21/12/2011. A amostra será composta de mães de bebês prematuros internados em um hospital escola de Maringá, por meio de entrevista semi- estruturada e questionário com perguntas abertas. Através da análise dos dados, esperamos destacar o relato das seguintes orientações: lavagem das mãos;aleitamento materno; banho do bebê e o uso de vitaminas e sulfato ferroso. Ansiamos que as orientações fornecidas não tenham sido apenas oralmente e que tenha ocorrido durante a internação e na alta. Se for constatada a existência de fragilidades no processo adotado pela equipe multiprofissional de saúde, pode-se supor que as informações transmitidas foram frágeis e sem o emprego de cartilhas, folders e vídeos que poderiam ser consultados no dia- a- dia. A orientação superficializada alimenta o receio dos pais no cuidar do RN prematuro, gerando medos e inseguranças. É neste quadro que se destaca a importância do planejamento da alta hospitalar por parte da equipe de saúde, de modo que se assegure a continuidade da atenção requerida, proporcionando um cuidado eficaz para o bebê e prevenindo reinternações desnecessárias.
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