ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DAS LAGOAS DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE DO MUNICPÍPIO DE LOBATO - PARANÁ

• Autor(a) principal: MILANI, Isabela Egêa
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: CARDOSO, Gustavo Lima, PIERINI, Sandra Andrea
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2992
• topic: Lagoas de tratamento; Efluente; Ecossistema; Poluição

Todas as cidades produzem suas águas residuais, com alto poder de poluição que necessitam de tratamento e disposição final adequada. A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Município de Lobato-Paraná é composta por duas lagoas anaeróbicas e uma lagoa facultativa, sendo responsável pelo processo de tratamento de esgoto doméstico, para cerca 4.658 mil habitantes. Foram coletadas amostras de esgoto sanitário no período de março a julho de 2015, a fim de avaliar a eficiência da estação de tratamento de efluente de Lobato-PR. Os pontos de coleta foram na entrada da primeira lagoa (esgoto bruto) e na saída da terceira lagoa (esgoto tratado). Notou-se que, de forma geral, o efluente final não atendeu a Legislação Estadual Sema 021/09 e a Resolução CONAMA 430/2011 que estabelecem os padrões de lançamento de efluentes de qualquer natureza em corpos d’água. Os resultados obtidos indicam que no período de março a julho de 2015, o sistema de tratamento de efluente do município apresentou-se pouco eficiente removendo cerca de 50,2% de DQO e 45,9% de DBO. Já os valores de OD, também estiveram fora dos padrões estabelecidos por lei, que recomenda que esses valores sejam menores que 2,5 mg/L. O sistema avaliado mostrou-se eficiente apenas para os valores de pH atendendo à legislação vigente.