ATENDIMENTO DE MULHERES HOMOSSEXUAIS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ASSIS, Sálua Paulo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: NAKANO, Lina Cavalcanti de Góes, MAZAMBANI, Aline
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6216
Resumo: Os programas de assistência à saúde da mulher são voltados para mulheres heterossexuais. E assim, as mulheres homossexuais enfrentam barreiras para revelar sua orientação sexual nos serviços de saúde, com receio que isso cause uma reação negativa na qualidade da assistência. O preconceito dos profissionais de saúde contra a homossexualidade é mais forte ainda quando se trata de homossexualidade feminina criando a ideia de que mulheres homossexuais não precisam de cuidados ginecológicos. Em consequência disso essas mulheres procuram menos o ginecologista e fazem menos os exames de rotina destinados a prevenção de problemas ginecológicos como do câncer do colo uterino e de mama. A provável falta de assistência a estas mulheres, que certamente acarreta prejuízo para a saúde da comunidade, e o pequeno número de publicações nessa área despertou o interesse para elaboração desse projeto que se propõe caracterizar o atendimento de mulheres homossexuais em relação à discriminação nos serviços de saúde. Esse trabalho tem como objetivo caracterizar o atendimento recebido por mulheres homossexuais em serviços de saúde, visando contribuir com as ações educativas e preventivas tanto para essas usuárias como também para os profissionais e serviços de saúde. Após a autorização do COPEC, um contato com a Associação será realizado, para que seja marcado um encontro no dia onde comumente é feita a reunião semanal da ARTEMIS. No dia determinado 5 mulheres associadas presentes na reunião serão selecionadas por ordem de chegada ao local. Aquelas que aceitarem, serão esclarecidas quanto ao objetivo do trabalho, Responderão os questionários destinados ao teste Piloto para a validação desse instrumento e não serão incluídas nos dados da pesquisa. O teste Piloto será analisado, e não existindo problemas o questionário será aplicado como Instrumento de Pesquisa, caso haja problema as devidas alterações serão feitas. Outro encontro será marcado com a Associação, e então coletado os dados de 10 mulheres cadastradas, sendo o critério de seleção as primeiras 10 mulheres que chegarem ao local. Estas serão esclarecidas quanto ao objetivo do trabalho e possíveis dúvidas. Aquelas que concordarem em responder o questionário qualitativo assinarão o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, aprovado pelo COPEC. Os dados obtidos no questionário serão organizados e analisados de acordo com a proposta de análise de conteúdo de Laurence Bardin que define a análise de conteúdo em três fases: a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados, a inferência, e a interpretação.
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