BIOFILME EM TUBO OROTRAQUEAL E SUA RELAÇÃO COM A PRESENÇA DE LEVEDURAS NA SECREÇÃO TRAQUEAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINI, Marcio
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: BERNARDO, Fabrício Yatsuda, JARROS, Isabele Carrilho, FERREIRA, Elenice Gomes, NEGRI, Melyssa, SVIDZINSKI, Terezinha Inez Estivalet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1976
Resumo: Este trabalho teve como objetivo verificar a presença de leveduras em biofilme de tubos orotraqueais e correlacionar com a colonização de leveduras na secreção traqueal. O estudo está vinculado a um projeto maior já aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Unicesumar (nº parecer 1.742.787). As amostras de secreção traqueal foram coletadas de pacientes que estão sob uso da ventilação mecânica invasiva, internados na unidade de terapia intensiva (UTI). Amostras de secreção traqueal foram coletadas nas 48 horas e quinto dia após intubação. Após a extubação dos pacientes o tubo orotraqueal foi cortado em quatro fragmentos de 2 centímetros: infra cuff, supra cuff, na marcação de 19 a 21 cm e parte proximal (externa). Ambos tipos de amostra foram encaminhados ao laboratório onde foram cultivados e as leveduras desenvolvidas identificadas por meio de provas clássicas (avaliação macro e micromorfológica e bioquímica). De fevereiro a abril 2017, nove pacientes atenderam aos critérios de inclusão do projeto e foram investigados laboratorialmente quanto à colonização por leveduras. Foram identificadas leveduras do gênero Cândida nos biofilmes do tubo endotraqueal em 66,6% das amostras, sendo que 55,5% dos pacientes tinha a mesma levedura também em secreção traqueal. Conclui-se que a prevalência de leveduras do gênero Cândida presentes em biofilme de tubo endotraqueal é alta e, considerando que biofilmes são importantes fontes desses micro-organismos, esse achado representa um fator de predisposição para colonização no sistema respiratório, o que pode aumentar os riscos de infecções fúngicas dos pacientes internados na UTI.
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