O IDEAL DE SÁBIO EM EPICURO E SÊNECA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5646 |
Resumo: | O projeto de pesquisa que aqui se apresenta propõe estudar o ideal de sábio em Epicuro e em Sêneca. Apesar de viver em épocas diferentes, os filósofos tiveram uma perspectiva comum: conceberam a necessidade de formar o homem segundo ideais morais e éticos, em resposta às demandas de seu tempo. Ao conceber a filosofia como remédio da alma Epicuro entendeu que o sábio é aquele que se comporta indiferente à morte e ao sofrimento e que compreende sua própria natureza e pode gozar de uma vida feliz e prudente. O sábio é aquele que procura a felicidade por meio do prazer, que é entendido como ausência de sofrimento. O sábio, aquele que busca uma vida moderada, transformou-se no modelo de homem que Epicuro desejava, pois acreditava ser ele capaz de viver como um deus entre mortais (ULLMANN, 1996). Sêneca herdou do estoicismo médio uma posição eclética ao defender que o sábio deve dialogar com todas as teorias, com todos os filósofos e conhecimentos com a finalidade de buscar a felicidade. Além disso, entendeu que o sábio é aquele que se mantém firme diante da morte e da corrupção moral. Tornar-se indiferente aos sentimentos e à confusão da vida pública, tornou-se o referencial que o filósofo deve buscar para alcançar a felicidade. Assim, tanto um como outro propuseram formar o homem segundo critérios morais. |
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