CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA E MOLECULAR DOS FATORES DE VIRULÊNCIA DE ISOLADOS CLÍNICOS DE Pseudomonas aeruginosa PRODUTORES DE KPC RECUPERADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA NUM PERÍODO DE DEZ ANOS

• Autor(a) principal: FÁVARO, Larissa dos Santos
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: PETROLI, Suelen Balero de Paula, MOURA, Camila Felipe de, COIMBRA, Joyce Karoline, MARRONI, Floristher Elaine Carrara, VENÂNCIO, Emerson José
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3287
• topic: Carbapenemases; Fatores de virulência; Pseudomonas aeruginosa

Pseudomonas aeruginosa é reconhecida por sua elevada capacidade de adquirir determinantes de resistência aos antimicrobianos e de produzir um arsenal de fatores de virulência,os quais conferem a este microrganismo a habilidade de colonizar e infectar todos os tecidos. O objetivo desse estudo foi detectar os principais genes relacionados à virulência e determinar a expressão destes fatores em 24 isolados de P. aeruginosa produtores de KPC recuperados no Hospital Universitário de Londrina entre janeiro de 2008 e dezembro de 2017. Os genes codificadores de elastase (lasB), exoenzimas (exoS, exoY, exoU), fosfolipase hemolítica C (plcH), exotoxina A (toxA), alginato (algD), protease alcalina (aprA)e o componente do quorum sensing (lasI) foram investigados por PCR. A produção de proteases, gelatinase e hemolisinas foram avaliadas em ágar enriquecido com caseína de leite (2,0%), gelatina (12,0%) e sangue de carneiro (5,0%), respectivamente.A capacidade de formação de biofilme foi avaliada em microplacas de poliestireno e coloração com cristal violeta. Todos os isolados apresentaram os genes exoY, lasB, plcH, algD, toxA e lasI. Os genes aprA, exoU e exoS foram detectados em 87,5%, 50,0% e 37,5% dos isolados. A produção de hemolisina, protease e gelatinase ocorreu em 100,0%, 87,5% e 58,3% dos isolados, respectivamente.Todos os isolados produziram biofilme, dos quais 8,3%, 41,7% e 50,0% foram considerados fracos, moderados e fortes produtores de biofilme, respectivamente. A presença de isolados produtores de carbapenemases e de uma variedade de fatores de virulência reforça a necessidade de medidas de controles para evitar surtos de infecções por estes patógenos.