ANÁLISE DA DIETA DA RÃ Lithobates catesbeianus, Shaw, 1802, (Amphibia, Anura) NA REGIÃO DE MARINGÁ, PR.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6558 |
Resumo: | A rã-touro (Lithobates catesbeianus, Shaw, 1802), um anuro da família Ranidae, foi introduzida em vários países de todos os continentes para fins comerciais. Seu cultivo foi iniciado no Brasil na década de 1920, no Rio Grande do Sul onde se estabeleceram os primeiros ranários legalizados. Estes espécimes quando por ventura escapam dos criadouros ou são libertos no ambiente, acabam facilmente se adaptando ao ecossistema local por serem vorazes predadores de hábito generalista e estarem fora do perigo de seus predadores naturais, proliferando-se em altos níveis. Dessa forma, esses animais quando exóticos em um determinado local podem desencadear desequilíbrios ecológicos que podem ser irremediáveis, competindo com outros anuros nativos por alimentos, ou até mesmo predando anfíbios e outros pequenos vertebrados. A predação estabelecida por L. catesbeianus, pode levar a risco de extinção ou de fato extinguir espécies, além de interferirem direta e indiretamente em inúmeras cadeias tróficas que se estabelecem nos ecossistemas. Este projeto, portanto, tem por objetivo analisar o conteúdo estomacal de espécimes pós metamorfoseadas dessa espécie. Os exemplares para essa análise serão coletados mensalmente através de captura ativa no período de agosto de 2007 a julho de 2008 em duas fazendas no município de Maringá, Paraná. Serão submetidos à eutanásia no local da coleta através de dose letal de barbitúrico Tiopental com concentração 5mg/Kg, via intraperitonial e posteriormente fixados em formol a 10%. Em laboratório serão identificados quanto ao desenvolvimento (adultos e juvenis) e sexo, pesados e medidos seu comprimento rostro-cloacal e diâmetro da cavidade bucal. O conteúdo encontrado no interior do estômago será identificado ao menor táxon possível. Cada presa terá seu volume medido através da fórmula V = 4/3 x Pi (L/2) x (W/2) 2, onde V, representa o volume; L, o comprimento; e W, a largura. O volume do estômago será dado pela soma do volume das presas contidas nele. A freqüência de ocorrência de cada grupo taxonômico será dada pelo percentual de estômagos que contenham ao menos 1 representante do táxon em questão e a importância de cada categoria de presa será dada pela fórmula I = (F% + N% + V%)/3, sendo F% o percentual de ocorrência; N% o percentual numérico; e V% o percentual volumétrico. A realização da pesquisa se fundamenta na obtenção de dados a respeito da dieta de L. catesbeianus e o uso dos recursos em relação a distribuição espaço-temporal. |
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