SEXUALIDADE INFANTIL: O OLHAR DA EDUCAÇÃO MATERNAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GALHERA, Thaís Melissa Camargo
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7836
Resumo: Esta pesquisa é uma tentativa de contribuição para as educadoras maternais, possibilitando um acesso maior em como orientar as crianças sobre a sexualidade infantil e para satisfazer, de forma adequada, as perguntas por elas realizadas. O objetivo deste trabalho foi verificar como as mães tratam a educação sexual de seus filhos, procurando saber se elas orientam suas crianças de forma adequada aproveitando as oportunidades oriundas do universo infantil. Afinal, todo saber é inútil e estéril, caso não se consiga transmiti-lo. Inicialmente, discorremos sobre a família, a qual é o modelo natural da sobrevivência biológica da espécie e que propicia o desenvolvimento psíquico dos descendentes e a aprendizagem da interação social; sobre orientação sexual, onde o que mais se acentuou foi o negativo e pernicioso, esquecendo o biológico e espiritualmente positivo, que é a base da família, do amor, da convivência e da sobrevivência da humanidade; sobre educação sexual na família, esclarecendo que ainda não há um programa familiar que auxilie nas questões da sexualidade porque muitas vezes não se sabe lidar com a própria sexualidade; e em seguida sobre orientação sexual na escola, a qual introduz a orientação sexual em seu currículo integrada a um programa didático, mesmo porque preparar o indivíduo para a vida em todos os aspectos é a verdadeira função da escola; e por fim, discorremos também, sobre o desenvolvimento da criança, pois é de suma importância relatar sobre os estágios da criança porque o desenvolvimento humano depende de aprendizagem e de experiência. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado como instrumento de coleta de dados uma entrevista oral contendo perguntas abertas, aplicada a dez mães com crianças de 3 a 6 anos frequentadores de uma escola pública e de uma particular da cidade de Maringá-PR. Após a análise dos dados, pôde-se verificar que as entrevistadas demonstram dificuldade em orientar suas crianças sobre sexualidade por não terem recebido orientações adequadas enquanto crianças, mas que procuram estar aprendendo a lidar com as manifestações sexuais e com as curiosidades surgidas sobre a sexualidade, e que elas, procuram não cometer os mesmos erros que seus pais cometeram, sempre respondendo com segurança. Constatou-se, também, que as entrevistadas dão grande importância à educação sexual voltada para as crianças e consideram importante a realização de uma parceria entre pais e escolas. Embora algumas mães considerarem seus filhos muito pequenos para receberem educação sexual, há aquelas que percebem que suas crianças sabem mais sobre o tema do que elas supõem, principalmente pela facilidade que a mídia tem em transmitir determinadas cenas.
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