BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ASSAD, Filipe Tonet
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: COELHO, Tânia Maria, ASSAD FILHO, Nabi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4741
Resumo: Quando falamos em polímeros pensamos em compostos químicos de difícil degradação. O acúmulo deste material cresce mundialmente causando cada vez mais poluição do meio ambiente. Em 2000 (segundo IBGE), o lixo produzido diariamente no Brasil chegava a 125.281 toneladas, sendo que 47,1% era destinado a aterros sanitários, 22,3 % a aterros controlados e apenas 30,5 % a lixões. Neste contexto faz-se importante o estudo dos biopolímeros, ou seja, polímeros produzidos a partir de materiais biodegradáveis, como o amido. Os biopolímeros são materiais poliméricos classificados estruturalmente como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas, e pode advir de diversas plantas, como o milho, a batata, o trigo, no nosso projeto utilizaremos como base o amido proveniente da mandioca. Nosso objetivo é, via processos físico-químicos, transformar suas características hidrofílicas em hidrofóbicas, pois sua dissolução em líquidos compromete a qualidade de determinados produtos feitos a partir da fécula de mandioca. Comeste biopolímero objetivamos produzir embalagens descartáveis. Devido ao fato dos biopolímeros serem solúveis em água se torna inviável o seu uso para fabricação de embalagens, principalmente para as que tenham contato direto com líquidos. Neste caso é necessária a alteração de suas características, mas não podendo comprometer o seu alto poder de biodegradação, para isso nossa proposta é enxertar ou grafitizar a molécula de amido com monômeros hidrofóbicos (estireno, ácido acrílico e acetato de vinila). Análises físico-químicas serão baseadas nos testes de resistência mecânica, solubilidade e degradação. Através de testes conhecidos pela literatura tentaremos produzir alguns tipos de biopolímeros hidrofóbicos, testando os mais diversos tipos de materiais, a fim de produzir um ou mais biopolímeros e testar a sua capacidade de biodegradação, comparando-as com as dos plásticos comuns utilizados para os mesmos fins.
id UNICESU-1_3f3c1a9c2a0a8f34e046150f6bec9acc
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/4741
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDOAmido de mandiocaBiopolímeroCapacidade de biodegradaçãoHidrofóbicoQuando falamos em polímeros pensamos em compostos químicos de difícil degradação. O acúmulo deste material cresce mundialmente causando cada vez mais poluição do meio ambiente. Em 2000 (segundo IBGE), o lixo produzido diariamente no Brasil chegava a 125.281 toneladas, sendo que 47,1% era destinado a aterros sanitários, 22,3 % a aterros controlados e apenas 30,5 % a lixões. Neste contexto faz-se importante o estudo dos biopolímeros, ou seja, polímeros produzidos a partir de materiais biodegradáveis, como o amido. Os biopolímeros são materiais poliméricos classificados estruturalmente como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas, e pode advir de diversas plantas, como o milho, a batata, o trigo, no nosso projeto utilizaremos como base o amido proveniente da mandioca. Nosso objetivo é, via processos físico-químicos, transformar suas características hidrofílicas em hidrofóbicas, pois sua dissolução em líquidos compromete a qualidade de determinados produtos feitos a partir da fécula de mandioca. Comeste biopolímero objetivamos produzir embalagens descartáveis. Devido ao fato dos biopolímeros serem solúveis em água se torna inviável o seu uso para fabricação de embalagens, principalmente para as que tenham contato direto com líquidos. Neste caso é necessária a alteração de suas características, mas não podendo comprometer o seu alto poder de biodegradação, para isso nossa proposta é enxertar ou grafitizar a molécula de amido com monômeros hidrofóbicos (estireno, ácido acrílico e acetato de vinila). Análises físico-químicas serão baseadas nos testes de resistência mecânica, solubilidade e degradação. Através de testes conhecidos pela literatura tentaremos produzir alguns tipos de biopolímeros hidrofóbicos, testando os mais diversos tipos de materiais, a fim de produzir um ou mais biopolímeros e testar a sua capacidade de biodegradação, comparando-as com as dos plásticos comuns utilizados para os mesmos fins.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2020-01-31T18:02:25Z2020-01-31T18:02:25Z2011-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-055-1http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4741porASSAD, Filipe TonetCOELHO, Tânia MariaASSAD FILHO, Nabiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T20:36:09Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/4741Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T20:36:09Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
title BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
spellingShingle BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
ASSAD, Filipe Tonet
Amido de mandioca
Biopolímero
Capacidade de biodegradação
Hidrofóbico
title_short BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
title_full BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
title_fullStr BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
title_full_unstemmed BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
title_sort BIOPOLIMEROS HIDROFÓBICOS PRODUZIDOS A PARTIR DE AMIDO
author ASSAD, Filipe Tonet
author_facet ASSAD, Filipe Tonet
COELHO, Tânia Maria
ASSAD FILHO, Nabi
author_role author
author2 COELHO, Tânia Maria
ASSAD FILHO, Nabi
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv ASSAD, Filipe Tonet
COELHO, Tânia Maria
ASSAD FILHO, Nabi
dc.subject.por.fl_str_mv Amido de mandioca
Biopolímero
Capacidade de biodegradação
Hidrofóbico
topic Amido de mandioca
Biopolímero
Capacidade de biodegradação
Hidrofóbico
description Quando falamos em polímeros pensamos em compostos químicos de difícil degradação. O acúmulo deste material cresce mundialmente causando cada vez mais poluição do meio ambiente. Em 2000 (segundo IBGE), o lixo produzido diariamente no Brasil chegava a 125.281 toneladas, sendo que 47,1% era destinado a aterros sanitários, 22,3 % a aterros controlados e apenas 30,5 % a lixões. Neste contexto faz-se importante o estudo dos biopolímeros, ou seja, polímeros produzidos a partir de materiais biodegradáveis, como o amido. Os biopolímeros são materiais poliméricos classificados estruturalmente como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas, e pode advir de diversas plantas, como o milho, a batata, o trigo, no nosso projeto utilizaremos como base o amido proveniente da mandioca. Nosso objetivo é, via processos físico-químicos, transformar suas características hidrofílicas em hidrofóbicas, pois sua dissolução em líquidos compromete a qualidade de determinados produtos feitos a partir da fécula de mandioca. Comeste biopolímero objetivamos produzir embalagens descartáveis. Devido ao fato dos biopolímeros serem solúveis em água se torna inviável o seu uso para fabricação de embalagens, principalmente para as que tenham contato direto com líquidos. Neste caso é necessária a alteração de suas características, mas não podendo comprometer o seu alto poder de biodegradação, para isso nossa proposta é enxertar ou grafitizar a molécula de amido com monômeros hidrofóbicos (estireno, ácido acrílico e acetato de vinila). Análises físico-químicas serão baseadas nos testes de resistência mecânica, solubilidade e degradação. Através de testes conhecidos pela literatura tentaremos produzir alguns tipos de biopolímeros hidrofóbicos, testando os mais diversos tipos de materiais, a fim de produzir um ou mais biopolímeros e testar a sua capacidade de biodegradação, comparando-as com as dos plásticos comuns utilizados para os mesmos fins.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-10-25
2020-01-31T18:02:25Z
2020-01-31T18:02:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-8084-055-1
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4741
identifier_str_mv 978-85-8084-055-1
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4741
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813098725824790528