PRESERVAÇÃO E COMBATE À EROSÃO URBANA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: XAVIER, Rosiane Marcia
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: SILVA, Adriana Soares da, ANGELIM, Elisiani Alvares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7725
Resumo: A estabilidade dos vales receptores das águas urbanas, em regiões com solos susceptíveis ao fenômeno da erosão vêm sendo uma preocupação geral, tendo em vista os problemas que o fenômeno produz em regiões ribeirinhas e nos fundos de vales. A erosão pode colocar em risco as edificações próximas a estas áreas, ou mesmo toda uma infra-estrutura, quando as voçorocas (aberturas no solo, decorrentes dos estágios mais avançados da erosão) avançam rumo às construções. O problema da erosão está relacionado com o rápido crescimento populacional e à urbanização, ligado ao desmatamento e construções de obras civis. Estes fatores estão entre os principais responsáveis pelo desequilíbrio das condições ambientais naturais e o surgimento da erosão. A cobertura vegetal influencia as taxas de escoamento superficial e os processos erosivos mais que qualquer outro fator físico individual. A causa inicial da voçoroca é a agressão ao solo, com a retirada de sua cobertura vegetal, tanto no ambiente urbano quanto no rural. A chuva é o principal agente erosivo que atua a seguir, através de seus vários escoamentos. Com o processo de urbanização, o solo vem sofrendo alterações devido à pavimentação do mesmo, com a construção de ruas e calçadas, que impedem a livre captação das águas pluviais. A redução na captação acarreta em um menor abastecimento do lençol freático, pois a água da chuva que deveria se infiltrar no solo escorre pela superfície. Com isso, tem-se a diminuição do volume do lençol freático, assoreamento dos cursos de água e favorecimento do processo erosivo. Os efeitos destes processos são perceptíveis na região central da cidade de Maringá, onde uma grande parcela da área central encontra-se impermeabilizada, refletindo na redução do volume de água do lençol freático que abastece o lago central no interior do Parque do Ingá, área de preservação ambiental (APA). Processos erosivos são encontrados tanto no Parque do Ingá quanto no Horto Florestal, dois dos principais pontos turísticos de Maringá. Este projeto tem por objetivo propor soluções e medidas de prevenção para a redução tanto do processo erosivo como a redução da formação de voçorocas no interior destas duas áreas. A princípio, serão realizados estudos voltados à elaboração, execução e acompanhamento técnico de projetos na contenção das voçorocas já existentes. Posteriormente, pretende-se desenvolver ações para o desenvolvimento da educação ambiental. Este projeto está relacionado com a utilização das calçadas ecológicas, visando maximizar o processo de infiltração das águas pluviais.
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