ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2960 |
Resumo: | O trauma musculoesquelético pode ter como consequência, além do comprometimento físico, complicações do estado emocional e psicológico do paciente durante o período de reabilitação. Sabe-se que se apregoa na enfermagem que os indivíduos devem ser vistos na sua totalidade, perpassando o âmbito reducionista imposto pelo modelo biomédico. Destarte, faz mister reportar esta prática para o âmbito da abordagem ao traumatizado, uma vez que o atendimento a tal clientela tende a ser ancorado em bases mecanicistas em virtude da necessidade de rapidez no mesmo. O objetivo deste estudo foi: comparar a ansiedade e depressão de vítimas de trauma musculoesquelético em acompanhamento ambulatorial. Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritivo-exploratória transversal, cuja coleta de dados foi desenvolvida no ambulatório do trauma do Hospital Universitário do Norte do Paraná, situado na cidade de Londrina-PR, durante os meses de outubro de 2014 a abril de 2015, sendo incluídos pacientes vítimas de eventos traumáticos que tiveram um comprometimento musculoesquelético e que apresentavam 18 anos completos ou mais e estar sendo acompanhado pelo ambulatório de trauma. A coleta de dados foi feita após assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, que foi assinado por aqueles que concordaram em participar da pesquisa, um instrumento para caracterização do participante, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Mini Exame do Estado Mental, pelo qual foram excluídos aqueles que não apresentaram condições cognitivas para a participação. Os dados foram digitados e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS) versão 19.0. A população foi de 85 pacientes, contudo, visto que quatro não possuíam condições cognitivas para responder aos questionamentos, a amostra foi de 81 participantes, sendo que a média de idade foi 39,1 anos, com predomínio de homens e vítimas que estavam em motocicleta. A maioria teve acometimento musculoesquelético de alguma porção dos membros inferiores (MMII) ou ambos os segmentos corporais (MMII e MMSS), sendo que o escore médio de ansiedade e de depressão foi maior entre os pacientes com trauma musculoesquelético nos MMSS. Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significantes nos escores médios de ansiedade e de depressão para as variáveis analisadas (parte do corpo, número de cirurgias e tempo de tratamento). Como conclusão, destaca-se o fato de que sintomas de ansiedade e depressão relacionados aos traumas musculoesqueléticos podem estar presentes mesmo após tratamento ambulatorial prolongado e que não há diferença significativa dos mesmos de acordo com o tempo em que a vítima está em acompanhamento ambulatorial, nem com o número de cirurgias realizadas ou segmento corporal atingido. |
id |
UNICESU-1_4122767039e54132577290b0c04a6701 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2960 |
network_acronym_str |
UNICESU-1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
repository_id_str |
|
spelling |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADOAmbulatório hospitalarAnsiedadeDepressãoEnfermagemTraumatismosO trauma musculoesquelético pode ter como consequência, além do comprometimento físico, complicações do estado emocional e psicológico do paciente durante o período de reabilitação. Sabe-se que se apregoa na enfermagem que os indivíduos devem ser vistos na sua totalidade, perpassando o âmbito reducionista imposto pelo modelo biomédico. Destarte, faz mister reportar esta prática para o âmbito da abordagem ao traumatizado, uma vez que o atendimento a tal clientela tende a ser ancorado em bases mecanicistas em virtude da necessidade de rapidez no mesmo. O objetivo deste estudo foi: comparar a ansiedade e depressão de vítimas de trauma musculoesquelético em acompanhamento ambulatorial. Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritivo-exploratória transversal, cuja coleta de dados foi desenvolvida no ambulatório do trauma do Hospital Universitário do Norte do Paraná, situado na cidade de Londrina-PR, durante os meses de outubro de 2014 a abril de 2015, sendo incluídos pacientes vítimas de eventos traumáticos que tiveram um comprometimento musculoesquelético e que apresentavam 18 anos completos ou mais e estar sendo acompanhado pelo ambulatório de trauma. A coleta de dados foi feita após assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, que foi assinado por aqueles que concordaram em participar da pesquisa, um instrumento para caracterização do participante, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Mini Exame do Estado Mental, pelo qual foram excluídos aqueles que não apresentaram condições cognitivas para a participação. Os dados foram digitados e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS) versão 19.0. A população foi de 85 pacientes, contudo, visto que quatro não possuíam condições cognitivas para responder aos questionamentos, a amostra foi de 81 participantes, sendo que a média de idade foi 39,1 anos, com predomínio de homens e vítimas que estavam em motocicleta. A maioria teve acometimento musculoesquelético de alguma porção dos membros inferiores (MMII) ou ambos os segmentos corporais (MMII e MMSS), sendo que o escore médio de ansiedade e de depressão foi maior entre os pacientes com trauma musculoesquelético nos MMSS. Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significantes nos escores médios de ansiedade e de depressão para as variáveis analisadas (parte do corpo, número de cirurgias e tempo de tratamento). Como conclusão, destaca-se o fato de que sintomas de ansiedade e depressão relacionados aos traumas musculoesqueléticos podem estar presentes mesmo após tratamento ambulatorial prolongado e que não há diferença significativa dos mesmos de acordo com o tempo em que a vítima está em acompanhamento ambulatorial, nem com o número de cirurgias realizadas ou segmento corporal atingido.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2019-11-21T19:31:10Z2019-11-21T19:31:10Z2015-11-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2960porGOMES, Natália MunhozFURUYA, Rejane KiyomiMONTEZELI, Juliana HelenaARRIGO, Ana Rita LeonelHADDAD, Maria do Carmo Fernandez Lourençoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T19:52:46Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2960Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T19:52:46Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
title |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
spellingShingle |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO GOMES, Natália Munhoz Ambulatório hospitalar Ansiedade Depressão Enfermagem Traumatismos |
title_short |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
title_full |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
title_fullStr |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
title_full_unstemmed |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
title_sort |
ANSIEDADE E DEPRESSÃO NAS VÍTIMAS DE TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL PROLONGADO |
author |
GOMES, Natália Munhoz |
author_facet |
GOMES, Natália Munhoz FURUYA, Rejane Kiyomi MONTEZELI, Juliana Helena ARRIGO, Ana Rita Leonel HADDAD, Maria do Carmo Fernandez Lourenço |
author_role |
author |
author2 |
FURUYA, Rejane Kiyomi MONTEZELI, Juliana Helena ARRIGO, Ana Rita Leonel HADDAD, Maria do Carmo Fernandez Lourenço |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GOMES, Natália Munhoz FURUYA, Rejane Kiyomi MONTEZELI, Juliana Helena ARRIGO, Ana Rita Leonel HADDAD, Maria do Carmo Fernandez Lourenço |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ambulatório hospitalar Ansiedade Depressão Enfermagem Traumatismos |
topic |
Ambulatório hospitalar Ansiedade Depressão Enfermagem Traumatismos |
description |
O trauma musculoesquelético pode ter como consequência, além do comprometimento físico, complicações do estado emocional e psicológico do paciente durante o período de reabilitação. Sabe-se que se apregoa na enfermagem que os indivíduos devem ser vistos na sua totalidade, perpassando o âmbito reducionista imposto pelo modelo biomédico. Destarte, faz mister reportar esta prática para o âmbito da abordagem ao traumatizado, uma vez que o atendimento a tal clientela tende a ser ancorado em bases mecanicistas em virtude da necessidade de rapidez no mesmo. O objetivo deste estudo foi: comparar a ansiedade e depressão de vítimas de trauma musculoesquelético em acompanhamento ambulatorial. Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritivo-exploratória transversal, cuja coleta de dados foi desenvolvida no ambulatório do trauma do Hospital Universitário do Norte do Paraná, situado na cidade de Londrina-PR, durante os meses de outubro de 2014 a abril de 2015, sendo incluídos pacientes vítimas de eventos traumáticos que tiveram um comprometimento musculoesquelético e que apresentavam 18 anos completos ou mais e estar sendo acompanhado pelo ambulatório de trauma. A coleta de dados foi feita após assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, que foi assinado por aqueles que concordaram em participar da pesquisa, um instrumento para caracterização do participante, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e o Mini Exame do Estado Mental, pelo qual foram excluídos aqueles que não apresentaram condições cognitivas para a participação. Os dados foram digitados e analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences® (SPSS) versão 19.0. A população foi de 85 pacientes, contudo, visto que quatro não possuíam condições cognitivas para responder aos questionamentos, a amostra foi de 81 participantes, sendo que a média de idade foi 39,1 anos, com predomínio de homens e vítimas que estavam em motocicleta. A maioria teve acometimento musculoesquelético de alguma porção dos membros inferiores (MMII) ou ambos os segmentos corporais (MMII e MMSS), sendo que o escore médio de ansiedade e de depressão foi maior entre os pacientes com trauma musculoesquelético nos MMSS. Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significantes nos escores médios de ansiedade e de depressão para as variáveis analisadas (parte do corpo, número de cirurgias e tempo de tratamento). Como conclusão, destaca-se o fato de que sintomas de ansiedade e depressão relacionados aos traumas musculoesqueléticos podem estar presentes mesmo após tratamento ambulatorial prolongado e que não há diferença significativa dos mesmos de acordo com o tempo em que a vítima está em acompanhamento ambulatorial, nem com o número de cirurgias realizadas ou segmento corporal atingido. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-11-04 2019-11-21T19:31:10Z 2019-11-21T19:31:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-8084-996-7 http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2960 |
identifier_str_mv |
978-85-8084-996-7 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2960 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) instacron:UniCesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813098691455614976 |