Perfil motivacional e o impacto do exercício físico na aptidão física de indivíduos adultos: uma coorte retrospectiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/8967 |
Resumo: | O sedentarismo é uma pandemia e um importante problema de saúde mundial. No Brasil, 44,1% da população adulta brasileira não alcançou um nível suficiente de prática de atividade física no ano de 2018. Nesse contexto, o perfil motivacional torna-se objeto de estudo para a identificação dos atributos associados à motivação da prática de exercícios físicos, bem como os fatores que influenciam na permanência ou na desistência do programa de exercícios físicos. Ainda é importante lembrar que a identificação da aptidão física relacionada à saúde é de extrema relevância, haja vista que benefícios relacionados à quantidade de exercício físico, e à consequência resultante em termos de saúde, é evidente, pois, exercício regular resulta em benefícios à saúde. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é analisar o perfil de motivação para a prática de exercícios físicos de adultos mais velhos, bem como os impactos da prática de exercício físico na aptidão física relacionada a saúde. O estudo é de coorte retrospectiva com intervalo entre 10 e 12 anos. Inicialmente foram coletados dados secundários de 198 indivíduos ingressantes em atividades físicas entre 2007 e 2009, sendo que em 2019, 40 destes indivíduos com idade entre 40 e 60 anos, foram reavaliados e entrevistados em relação as mesmas variáveis e a continuidade da prática de exercícios físicos. Para a caracterização da amostra, foram avaliados: composição corporal (percentual de gordura e massa magra); índice de massa corporal; circunferências abdominal e da cintura; flexibilidade; frequência cardíaca de repouso; e pressão arterial de repouso. Para coleta de dados dos fatores motivacionais foi usado o BREQ3. Associado a esse instrumento foi utilizado para os indivíduos que se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante 12 anos, duas questões fechadas sobre os motivos de ingresso e permanência no programa de exercícios e para os que não se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante o referido período foram aplicadas questões fechadas sobre os motivos de desistência, permanência e intenção de volta. Os resultados evidenciaram que os indivíduos que continuaram praticando exercícios físicos regularmente nos últimos dozes anos, quando comparados aqueles que não se mantiveram praticantes são mais motivados de forma autônoma (p<0,01) e mais aptos em relação a saúde, embora com significância estatística apenas nas variáveis peso (p=0,004), índice de massa corporal (p=0,001); percentual de gordura (p=0,039) e circunferência abdominal (p= 0,006). Dessa forma conclui-se que indivíduos praticantes de exercícios físicos por períodos prolongados são mais autodeterminados para a prática de exercícios físicos e que o exercício regular instituído causa impacto positivo na aptidão física relacionada à saúde comprovando ser essa prática uma importante estratégia para promoção da saúde. |
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Perfil motivacional e o impacto do exercício físico na aptidão física de indivíduos adultos: uma coorte retrospectivaMotivaçãoExercício físicoAptidão físicaPromoção da saúdeINTERDISCIPLINARO sedentarismo é uma pandemia e um importante problema de saúde mundial. No Brasil, 44,1% da população adulta brasileira não alcançou um nível suficiente de prática de atividade física no ano de 2018. Nesse contexto, o perfil motivacional torna-se objeto de estudo para a identificação dos atributos associados à motivação da prática de exercícios físicos, bem como os fatores que influenciam na permanência ou na desistência do programa de exercícios físicos. Ainda é importante lembrar que a identificação da aptidão física relacionada à saúde é de extrema relevância, haja vista que benefícios relacionados à quantidade de exercício físico, e à consequência resultante em termos de saúde, é evidente, pois, exercício regular resulta em benefícios à saúde. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é analisar o perfil de motivação para a prática de exercícios físicos de adultos mais velhos, bem como os impactos da prática de exercício físico na aptidão física relacionada a saúde. O estudo é de coorte retrospectiva com intervalo entre 10 e 12 anos. Inicialmente foram coletados dados secundários de 198 indivíduos ingressantes em atividades físicas entre 2007 e 2009, sendo que em 2019, 40 destes indivíduos com idade entre 40 e 60 anos, foram reavaliados e entrevistados em relação as mesmas variáveis e a continuidade da prática de exercícios físicos. Para a caracterização da amostra, foram avaliados: composição corporal (percentual de gordura e massa magra); índice de massa corporal; circunferências abdominal e da cintura; flexibilidade; frequência cardíaca de repouso; e pressão arterial de repouso. Para coleta de dados dos fatores motivacionais foi usado o BREQ3. Associado a esse instrumento foi utilizado para os indivíduos que se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante 12 anos, duas questões fechadas sobre os motivos de ingresso e permanência no programa de exercícios e para os que não se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante o referido período foram aplicadas questões fechadas sobre os motivos de desistência, permanência e intenção de volta. Os resultados evidenciaram que os indivíduos que continuaram praticando exercícios físicos regularmente nos últimos dozes anos, quando comparados aqueles que não se mantiveram praticantes são mais motivados de forma autônoma (p<0,01) e mais aptos em relação a saúde, embora com significância estatística apenas nas variáveis peso (p=0,004), índice de massa corporal (p=0,001); percentual de gordura (p=0,039) e circunferência abdominal (p= 0,006). Dessa forma conclui-se que indivíduos praticantes de exercícios físicos por períodos prolongados são mais autodeterminados para a prática de exercícios físicos e que o exercício regular instituído causa impacto positivo na aptidão física relacionada à saúde comprovando ser essa prática uma importante estratégia para promoção da saúde.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilPromoção da Saúde (Mestrado)UNICESUMARBERTOLINI, Sônia Maria Marques GomesOliveira , Leonardo Pestillo deOVANDO , Ramon Gustavo de Moraes2021-03-30T19:33:42Z2021-03-30T19:33:42Z2019-08-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/8967porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-03-31T06:02:07Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/8967Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2021-03-31T06:02:07Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
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O sedentarismo é uma pandemia e um importante problema de saúde mundial. No Brasil, 44,1% da população adulta brasileira não alcançou um nível suficiente de prática de atividade física no ano de 2018. Nesse contexto, o perfil motivacional torna-se objeto de estudo para a identificação dos atributos associados à motivação da prática de exercícios físicos, bem como os fatores que influenciam na permanência ou na desistência do programa de exercícios físicos. Ainda é importante lembrar que a identificação da aptidão física relacionada à saúde é de extrema relevância, haja vista que benefícios relacionados à quantidade de exercício físico, e à consequência resultante em termos de saúde, é evidente, pois, exercício regular resulta em benefícios à saúde. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é analisar o perfil de motivação para a prática de exercícios físicos de adultos mais velhos, bem como os impactos da prática de exercício físico na aptidão física relacionada a saúde. O estudo é de coorte retrospectiva com intervalo entre 10 e 12 anos. Inicialmente foram coletados dados secundários de 198 indivíduos ingressantes em atividades físicas entre 2007 e 2009, sendo que em 2019, 40 destes indivíduos com idade entre 40 e 60 anos, foram reavaliados e entrevistados em relação as mesmas variáveis e a continuidade da prática de exercícios físicos. Para a caracterização da amostra, foram avaliados: composição corporal (percentual de gordura e massa magra); índice de massa corporal; circunferências abdominal e da cintura; flexibilidade; frequência cardíaca de repouso; e pressão arterial de repouso. Para coleta de dados dos fatores motivacionais foi usado o BREQ3. Associado a esse instrumento foi utilizado para os indivíduos que se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante 12 anos, duas questões fechadas sobre os motivos de ingresso e permanência no programa de exercícios e para os que não se mantiveram praticantes de exercícios físicos durante o referido período foram aplicadas questões fechadas sobre os motivos de desistência, permanência e intenção de volta. Os resultados evidenciaram que os indivíduos que continuaram praticando exercícios físicos regularmente nos últimos dozes anos, quando comparados aqueles que não se mantiveram praticantes são mais motivados de forma autônoma (p<0,01) e mais aptos em relação a saúde, embora com significância estatística apenas nas variáveis peso (p=0,004), índice de massa corporal (p=0,001); percentual de gordura (p=0,039) e circunferência abdominal (p= 0,006). Dessa forma conclui-se que indivíduos praticantes de exercícios físicos por períodos prolongados são mais autodeterminados para a prática de exercícios físicos e que o exercício regular instituído causa impacto positivo na aptidão física relacionada à saúde comprovando ser essa prática uma importante estratégia para promoção da saúde. |
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