DÉFICIT HÍDRICO EM Phaseolus vulgaris L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4668 |
Resumo: | O Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), no qual o Paraná em 2009 contribuiu com 20,71 % desta produção. O cultivo dessa leguminosa é feito em três safras distintas, safra das “águas”, a segunda safra da seca ou safrinha e a terceira safra de inverno ou irrigada. O consumo per capita no Brasil é de 16,18 kg ano-1, sendo o feijão é um excelente alimento, principalmente como fonte proteica. A importância desse alimento deve-se, especialmente pelo baixo custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal. Para o cenário brasileiro é de fundamental importância a pesquisa, permitindo o avanço do conhecimento a respeito do feijoeiro, de maneira a atingir uma produção econômica eficiente. O déficit hídrico é um dos fatores que interfere no crescimento e a produção do feijoeiro. Sua ocorrência pode reduzir a produção de matéria seca e rendimento de grãos. O déficit hídrico durante os diferentes estádios de desenvolvimento do feijoeiro interfere nos componentes de produção, atuando com mais intensidade sobre a abscisão de flores e vagens que sobre a esterilidade dogrão de pólen, a qual determina menor número de grãos por vagem, além suprimir o desenvolvimento do sistema radicular. Portanto um dos fatores importantes no sucesso do cultivo do feijoeiro está relacionado manutenção de uma faixa de umidade do solo favorável, ao longo do ciclo da cultura. Para suprir o conhecimento sobre esse aspecto, o trabalho proposto será a influência da variação da umidade do solo, no rendimento de grãos, massa seca total, massa seca de raízes. A realização do experimento será conduzida em casa de vegetação na área experimental de irrigação da Universidade Estadual de Maringá, no município de Maringá, Estado do Paraná, em delineamento inteiramente casualizado, utilizando cultivar IPR Tangará, adotando duas observações por unidade experimental. A unidade experimental será vasos com capacidade de 14,5 kg utilizando solo da área experimental, horizonte B de um NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico. Realizará 5 tratamentos em níveis déficit hídrico com 5 repetições; no qual cada tratamento será restabelecido a umidade do solo correspondente a capacidade de campo quando ocorrer um consumo de 20; 35, 45, 65 e 80 % da água disponível. A água disponível compreende-se intervalo de umidade entre a capacidade de campo, e ponto de murcha permanente, cujo esses dados serão obtidos por meio da realização da curva de retenção de água. O monitoramento da umidade do solo será por meio da pesagem dos vasos às 12 horas e às 19 horas. Os resultados serão submetidos à ANOVA, e realizando posteriormente uma análise de regressão adotando nível de significância 5%. Com este trabalho espera-se determinar o nível de déficit hídrico que esta cultivar pode suportar sem que ocorram detrimentos produtivos, avaliando também seus efeitos no fenótipo, possibilitando a utilização dessa informação como critério técnico para fins de irrigação. |
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