PERFIL DOS USUÁRIOS DO AMBULATÓRIO DE INFECTOLOGIA DA UNICESUMAR – MARINGÁ

• Autor(a) principal: FAVERO, Marina Luiza Dalla Costa
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: PAULA, Dálquia Ferrarini de, BONAFE, Simone Martins
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3174
• topic: Doenças transmissíveis; Necessidades e demandas de serviços de saúde; Infectologia

As doenças transmissíveis representam uma carga importante no padrão epidemiológico brasileiro. A ocorrência em grupos populacionais mais vulneráveis, a capacidade rápida de disseminação de algumas afecções e o surgimento de emergências em saúde pública cada vez mais frequentes, tem mantido esse grupo de patologias em eminente prioridade. O propósito desta pesquisa foi traçar o perfil epidemiológico da população assistida no ambulatório de infectologia do UNICESUMAR na cidade de Maringá, Paraná, bem como as doenças infectocontagiosas mais prevalentes. O estudo seccional retrospectivo foi realizado por meio de levantamento de dados secundários dos prontuários de todos os pacientes atendidos no período de março de 2014 a março de 2015. Os dados foram referenciados em formulário estruturado, analisados quanto a sua consistência, codificados e transcritos em banco de dados excel. Foram cadastrados 120 prontuários no período do estudo, destes 57,5% dos pacientes eram do sexo masculino, enquanto as mulheres representaram 42,5%; em relação a faixa etária, observou-se que os adultos representaram 70% dos atendimentos. Os resultados mostraram que os encaminhamentos incorretos (34%) retratam equívocos no sistema de referência, no qual devem ser programadas orientações aos profissionais da atenção básica e gerência municipal. E ainda, pôde-se observar lacunas no preenchimento dos prontuários, que podem dificultar o seguimento dos atendimentos e limitaram a coleta de dados da presente pesquisa. Nesse sentido, o estudo demonstra a necessidade de melhor preparação dos estagiários, a qual pode contribuir para melhor resolutividade e seguimento dos usuários. A partir de estratégias educativas continuadas acredita-se poder alcançar uma menor taxa de encaminhamentos errôneos assim como melhor acompanhamento desses pacientes pelos discentes.