HISTÓRIA DE GÊNERO E PROSTITUIÇÃO: O COTIDIANO FEMININO SOB OS OLHARES DA IMPRENSA ESCRITA NA CIDADE DE CASCAVEL, 1976 – 1990

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Fábio Lopes
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: PASSOS, Rosemeri Moreira Teles Dos, STADNIKY, Hilda Pívaro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7129
Resumo: Sabe-se que a prostituição inscrita na ordem médica, associa-se à doença, inscrita na ordem jurídica, vincula-se ao crime, logo, tendo em vista suas diferentes inserções e associações, a presente comunicação tem por objetivo analisar os discursos, que a imprensa escrita produziu, sobre a prostituição feminina na cidade de Cascavel - Pr, de 1976 a 1990. Nesse período, as notícias são de diferentes matizes, como por exemplo, as referentes aos bares que tiveram seus alvarás cassados, quando a fiscalização encontrava meretrizes nesses ambientes. Este e outros exemplos são objeto de análise no presente estudo. A noção de discurso empregada pela pesquisa não centra-se somente na lingüística, no sentido de uma preocupação com a estrutura da linguagem, mas sim no “discurso” onde o foco está mais no conteúdo jornalístico do que na linguagem em si. Partindo dessa premissa, objetiva perceber como foi construída a imagem da prostituta e a partir de que concepção. Desse modo pretende a pesquisa analisar como os referidos jornais constroem a figura da meretriz em Cascavel e de que maneira eles operam a “mensagem da prostituição” para os leitores, portanto, os jornais O Paraná e Hoje, de Cascavel são as fontes principais do presente estudo. Logo, os referidos veículos de comunicação passam a ser fonte primária e alvo desse estudo. Investigar uma classe considerada minoria, marginalizada ou desviante, tem plausibilidade científica dentro das ciências humanas, em face às transformações ocorridas nas últimas décadas na historiografia, haja vista, que temas até então considerados irrelevantes e marginais, vêem despertando o interesse dos historiadores, principalmente aos adeptos do movimento historiográfico conhecido como História Nova. Tais mudanças se devem, por um lado, aos novos rumos abertos pela história social e pela história das mentalidades e, por outro, pelas significativas contribuições trazidas pelos estudos de Michel Foucault.
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