RECEBIMENTO DAS EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS NA ARDEFA

• Autor(a) principal: STROHER, Raquel
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: STROHER, Ana Paula, DAMASCENO, João Walker
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6322
• topic: Agrotóxicos; Destinação; Embalagens; Recebimento

Uma das questões mais atrativas para especialistas da área do meio ambiente é a gestão de resíduos. Especialmente em relação às embalagens de agrotóxicos a preocupação é maior ainda pelo fato de conterem substâncias químicas que modificam as diferentes formas de vida, além de serem resíduos com potencial risco para a saúde. Há poucos anos atrás, não era realizado nenhum tipo de fiscalização e controle sob a destinação dessas embalagens. Porém, após a instauração da Lei 9.974/00 que disciplina o recolhimento e destinação final das embalagens dos produtos fitossanitários, diversos segmentos da sociedade se envolveram através de um programa para o destino adequado das embalagens vazias de agrotóxicos. Essa lei dividiu as responsabilidades entre todos os agentes atuantes na produção agrícola do Brasil, ou seja, agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público. No Estado do Paraná, os produtores rurais têm à sua disposição uma ampla rede de unidades de recebimento de embalagens vazias, formada por 14 centrais de destinação, sendo a ARDEFA a maior delas em volume de recebimento. De janeiro a julho de 2010, essa associação recebeu 14% das embalagens de agrotóxicos encaminhadas à rede de recebimento do Paraná, o que totaliza 320 mil quilos de embalagens processadas. Sendo assim, iniciativas que se responsabilizem com essa destinação são muito válidas como forma de atender às responsabilidades sociais e ambientais.