PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTESICA SOBRE A SEDE: ANÁLISE DE MÚLTIPLAS INSTITUIÇÕES
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3085 |
Resumo: | A pesquisa procurou compreender como a equipe de enfermagem de múltiplas instituições de saúde pública e privada do município de Londrina – PR, percebe, trata e se sente perante um paciente com sede no perioperatório. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória e descritiva, realizada em 2 hospitais públicos e um privado do município de Londrina – PR. Foram entrevistados 17 funcionários, entre eles Enfermeiros e técnicos de enfermagem. A coleta de dados transcorreu entre os meses de junho e julho de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas posteriormente submetidas a análise de discurso segundo referencial teórico Martins e Bicudo. Foram encontradas três categorias: Sede: um desconforto presente no POI, Manejo da sede e Sentimentos perante o paciente com sede. Como resultado pode se perceber que a sede é um sintoma presente no POI, porém não facilmente percebido, pois a maioria dos entrevistados relataram esse desconforto somente quando questionados pela pesquisadora. Alguns sinais como boca seca, ressecamento de lábios e mucosas e turgor de pele diminuído. Como fatores que levam o paciente a sentir sede os entrevistados citam o jejum e o seu tempo como fator principal. Alguns dos entrevistados não souberem responder o que leva o paciente a sentir esse desconforto. Condutas para aliviar a sede do paciente são: molhar os lábios do paciente com soro fisiológico com auxilio de gaze ou algodão. Outros não realiza o manejo devido à presença rotinas estabelecidas da unidade ou por temor de complicações. Dentre os sentimentos e dúvidas relatados encontram-se a sensação de estar de mãos atadas diante da sede do paciente, e a impossibilidade de Sentimento e dúvidas frente ao manejo da sede foram relatados pelos entrevistados, alguns deles se sentem de mão atadas frente à sede do paciente, se sentem impossibilitados de ajudar, pois não podem oferecer água. Os funcionários que optam buscar amenizar a sede do paciente sentem-se satisfeitos, pois o paciente apresenta uma melhora imediata. Conclui-se que a sede é um desconforto presente no POI, porém de difícil identificação e enfretamento pela equipe de enfermagem em SRA. |
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