UTILIZAÇÃO DE REGULADORES HORMONAIS NA GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE ORQUÍDEAS IN VITRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Gessé Almeida
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MONTEIRO, Diogenes De Paiva, SAITO, Belisa Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7181
Resumo: As sementes de orquídeas apresentam estrutura e tamanho caractérísticos, abrangendo tamanhos inferiores a 0,3mm em algumas espécies. Aliada as características da semente, surge uma condição especial para germinação, a associação com fungos micorrizicos, o que pode limitar em certas situações ambientais a sua reprodução. O cultivo in vitro surge como uma alternativa, tornando possível a germinação da semente na ausência do fungo. In vitro, o processo ocorre sobre meio de cultura apropriado contendo açúcar e sais minerais. Tratamentos pré-germinativos com o uso de fitohormônios tem sido escritos como aceleradores do processo de germinação de algumas espécies vegetais. Trabalhos referentes a tratamentos pré-germinativos em sementes da espécie cattleya bicolor são inéditos. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes concentrações da auxina ácido alfa naftalenoacético na germinação de sementes e formação de plântulas de orquídea da espécie cattleya bicolor, a fim de obter melhor qualidade das mesmas em curto período de tempo, visando a reintrodução das orquídeas em reservas ambientais e como elemento paisagístico. As sementes foram cediads pelo Orquidário da Universidade Estadual de Maringá. Inicialmente foi realizado um teste de viabilidade das sementes. Em seguida, as sementes foram embebidas por 24 horas em solução de ácido alfa-naftalenoacético nas concentrações 0,0; 1,0 e 5,0mg/l. Após 24 horas de tratamento, as sementes foram lavadas e inoculadas em meio knudson. Os tratamentos foram repetidos quatro vezes. O experimento foi conduzido em laboratório à temperatura ambiente e sob luz fluorescente. Após 2 meses foi contado o número de sementes germinadas. Dentre as concentrações testadas a que se mostrou mais eficiente foi de 1,0mg/l, com uma germinação em torno de 81% mostrando-se superior ao controle, que apresentou em média 72% de germinação. A concentração de 5,0mg/l mostrou menor taxa de germinação (40%). O número de protocormos mortos foi maior na concentração de 5,0mg/l. A concentração da auxina de 1,0mg/l mostrou efeito expressivo na germinação das sementes e na formação de protocormo da espécie cattleya bicolor.
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