EMISSÕES OTOACÚSTICAS EVOCADAS TRANSITÓRIAS: UMA ROTINA CLÍNICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMORIM, Sarah Maria Palma
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: JUNQUEIRA, Cássia Menin Cabrini
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6206
Resumo: A triagem Auditiva neonatal Universal foi recomendada pelo Joint Committee on Infant Hearing (JCIH) 2000, em conjunto com o Instituto Nacional de Saúde Americano que estabeleceram um guia padronizado com etapas e orientações a serem seguidas para a avaliação audiológica, para todos os recém-nascidos. Estas recomendações e orientações visam o diagnóstico precoce da deficiência auditiva, chamando a atenção para o período crítico do desenvolvimento auditivo da criança, com o intuito de diminuir os efeitos da deficiência auditiva no desenvolvimento intelectual, por meio da reabilitação precoce. As Emissões Otoacústicas Evocadas Transitórias (EOET) são amplamente sugeridas nas triagens auditivas neonatais por ser um importante método para a detecção precoce de alterações cocleares. A objetividade deste teste possibilita que perdas auditivas mínimas e/ou unilaterais não passem despercebidas, além de ser um teste não invasivo, rápido e que não requer sedação. Geralmente é realizado durante o sono leve da criança, pois permite obter maiores amplitudes das respostas cocleares. No entanto, muitas vezes nos deparamos com o bebê inquieto e com dificuldade de indução ao sono. Perante está situação observa-se na rotina clínica audiológica a realização deste teste, durante o aleitamento materno, já que no seio o bebê fica mais seguro e tranquilo. Porém, a sucção no momento do aleitamento materno emite um sinal sonoro que é amplificado pelas estruturas das cavidades oral, nasal e faríngea. Como essas estruturas estão adjacentes ao meato acústico externo, estes ruídos produzidos pelo bebê no ato de sugar serão captados pela sonda do analisador coclear, como efeito, amplitudes diminuídas ou ausência de respostas, comprometendo os resultados. Sendo assim, a triagem auditiva neonatal deve ser realizada de forma prudente, uma vez que, um resultado equivocado pode gerar muita aflição na família. O objetivo deste trabalho é caracterizar as amplitudes das EOET no sono natural e na amamentação dos lactentes, visando comparar os resultados das respostas cocleares durante o aleitamento materno. Após encaminhamento ao Comitê Permanente de Ética em Pesquisa do Cesumar para aprovação e mediante esclarecimento do objetivo da pesquisa, bem como o consentimento através de assinatura. A casuística será constituída de trinta bebês de ambos os sexos com facha etária entre 0 a 3 meses. A análise dos dados será realizada de forma quantitativa, considerando as variáveis, sexo, orelha direita, orelha esquerda, fator idade e amplitudes das EOET. Os resultados esperados de acordo com a literatura pesquisada são amplitudes das EOET diminuídas, em função do ruído produzido pela sucção do lactente durante o aleitamento materno.
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