A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2822 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo avaliar a validade da lei de Anistia sob a égide da Constituição Federal de 1988 e ponderar sobre qual sentença deve prevalecer, a da Corte Interamericana de Direitos Humanos ou a decisão do Supremo Tribunal Federal, no que tange a julgar os crimes de lesa -humanidade praticados pelos agentes do Estado no período da Ditadura Militar brasileira. Ao estabelecer determinados direitos como inerentes a condição de ser humano, principalmente, a partir da segunda metade do século vinte, os Estados e Organizações Internacionais buscaram tutelar, proteger e assegurar a dignidade da pessoa humana. Em 1964 teve início no Brasil a ditadura Militar, este período foi marcado por repressão política, censura, tortura, desaparecimentos e medo. Com a edição da Lei de Anistia em 1979 foi possível naquele momento abrir caminhos para a transição do período ditatorial para a democracia, no entanto, com a consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil, frente ao texto constitucional de 1988 e aos tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil, não é possível admitir que crimes que substancialmente não são crimes políticos, sejam anistiados. Estes crimes praticados pelos agentes do Estado foram crimes contra a humanidade e, portanto, não são passíveis de anistia. Neste sentido, esta pesquisa pretende demonstrar, através da utilização de diversos ramos do Direito e da história do Brasil como fonte e orientação, que um país não deve esquecer os erros, tampouco deixá-los impunes, e contribuir para a construção de um país melhor e de um povo mais consciente. Além de enfatizar a importância do direito internacional como promotor e defensor final dos direitos humanos. |
id |
UNICESU-1_6ca17edd0bd6880c6767bb2bae808dac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2822 |
network_acronym_str |
UNICESU-1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
repository_id_str |
|
spelling |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERALAnistiaCorte internacionalDireitos humanosO presente trabalho tem como objetivo avaliar a validade da lei de Anistia sob a égide da Constituição Federal de 1988 e ponderar sobre qual sentença deve prevalecer, a da Corte Interamericana de Direitos Humanos ou a decisão do Supremo Tribunal Federal, no que tange a julgar os crimes de lesa -humanidade praticados pelos agentes do Estado no período da Ditadura Militar brasileira. Ao estabelecer determinados direitos como inerentes a condição de ser humano, principalmente, a partir da segunda metade do século vinte, os Estados e Organizações Internacionais buscaram tutelar, proteger e assegurar a dignidade da pessoa humana. Em 1964 teve início no Brasil a ditadura Militar, este período foi marcado por repressão política, censura, tortura, desaparecimentos e medo. Com a edição da Lei de Anistia em 1979 foi possível naquele momento abrir caminhos para a transição do período ditatorial para a democracia, no entanto, com a consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil, frente ao texto constitucional de 1988 e aos tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil, não é possível admitir que crimes que substancialmente não são crimes políticos, sejam anistiados. Estes crimes praticados pelos agentes do Estado foram crimes contra a humanidade e, portanto, não são passíveis de anistia. Neste sentido, esta pesquisa pretende demonstrar, através da utilização de diversos ramos do Direito e da história do Brasil como fonte e orientação, que um país não deve esquecer os erros, tampouco deixá-los impunes, e contribuir para a construção de um país melhor e de um povo mais consciente. Além de enfatizar a importância do direito internacional como promotor e defensor final dos direitos humanos.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2019-11-14T20:27:11Z2019-11-14T20:27:11Z2015-11-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-996-7http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2822porNASCIMENTO, Henry Matheus doRIBEIRO, Daniela Menengotiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T19:50:38Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/2822Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T19:50:38Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
title |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
spellingShingle |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NASCIMENTO, Henry Matheus do Anistia Corte internacional Direitos humanos |
title_short |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
title_full |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
title_fullStr |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
title_full_unstemmed |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
title_sort |
A LEI DA ANISTIA E A ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA DECISÃO DA CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS FRENTE À DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL |
author |
NASCIMENTO, Henry Matheus do |
author_facet |
NASCIMENTO, Henry Matheus do RIBEIRO, Daniela Menengoti |
author_role |
author |
author2 |
RIBEIRO, Daniela Menengoti |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
NASCIMENTO, Henry Matheus do RIBEIRO, Daniela Menengoti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anistia Corte internacional Direitos humanos |
topic |
Anistia Corte internacional Direitos humanos |
description |
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a validade da lei de Anistia sob a égide da Constituição Federal de 1988 e ponderar sobre qual sentença deve prevalecer, a da Corte Interamericana de Direitos Humanos ou a decisão do Supremo Tribunal Federal, no que tange a julgar os crimes de lesa -humanidade praticados pelos agentes do Estado no período da Ditadura Militar brasileira. Ao estabelecer determinados direitos como inerentes a condição de ser humano, principalmente, a partir da segunda metade do século vinte, os Estados e Organizações Internacionais buscaram tutelar, proteger e assegurar a dignidade da pessoa humana. Em 1964 teve início no Brasil a ditadura Militar, este período foi marcado por repressão política, censura, tortura, desaparecimentos e medo. Com a edição da Lei de Anistia em 1979 foi possível naquele momento abrir caminhos para a transição do período ditatorial para a democracia, no entanto, com a consolidação do Estado Democrático de Direito no Brasil, frente ao texto constitucional de 1988 e aos tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil, não é possível admitir que crimes que substancialmente não são crimes políticos, sejam anistiados. Estes crimes praticados pelos agentes do Estado foram crimes contra a humanidade e, portanto, não são passíveis de anistia. Neste sentido, esta pesquisa pretende demonstrar, através da utilização de diversos ramos do Direito e da história do Brasil como fonte e orientação, que um país não deve esquecer os erros, tampouco deixá-los impunes, e contribuir para a construção de um país melhor e de um povo mais consciente. Além de enfatizar a importância do direito internacional como promotor e defensor final dos direitos humanos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-11-04 2019-11-14T20:27:11Z 2019-11-14T20:27:11Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
978-85-8084-996-7 http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2822 |
identifier_str_mv |
978-85-8084-996-7 |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/2822 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) instacron:UniCesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813098703274115072 |