REAÇÕES DOS ENFERMEIROS FRENTE AOS PACIENTES CRÍTICOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gisely Gleice, PASQUINI
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MODENEZE, Patrícia Aparecida Ferreira, FUENTES, Fabiane Dolphine, AGUIAR, Joana Ercília
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7190
Resumo: Atualmente têm-se investido muito em conhecimento científico e tecnologia no tratamento de pacientes graves, porém pouco observa-se o lado humano do cuidador. A equipe de enfermagem passa por situações estressantes a todo momento, isto, independente da unidade. Porém, os que mais estão expostos a este tipo de sentimento são os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois lidam com os pacientes mais graves e instáveis. Na UTI concentram-se procedimentos complexos e dinâmicos, onde a vida ou a morte do paciente está centrada no desempenho e responsabilidade da equipe médica e de enfermagem. A enfermagem está constantemente acompanhando o paciente, vivenciando seus sofrimentos, angústias e expectativas, logo o enfermeiro enfrenta dificuldades ao se adaptar às várias mudanças no estado de saúde de seus pacientes, como também de manter a calma e frieza em momentos emergenciais onde existe exposição excessiva do corpo humano e luta constante pela vida. Objetivo: Este estudo possui a finalidade de explorar fontes de dados, identificando os principais fatos causadores de estresse na equipe de enfermagem que trabalha na UTI. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de busca por referências teóricas sobre o tema em questão, e a análise comparativa dos conteúdos utilizados. Resultados: Os estudos com equipes de enfermagem em UTI demonstram que o esgotamento e estresse do profissional, resultam da relação existente entre o tempo de experiência em UTI, a personalidade dos profissionais, e as características do ambiente da UTI. Considerações finais: Observa-se que é fundamental no processo de humanização atender a equipe de maneira interdisciplinar, atuando e potencializando as ações entre si, visto que a enfermagem é o ponto de equilíbrio e de sustentação da unidade, por estar mais próxima e por mais tempo ao lado do paciente. Logo, é importante que os enfermeiros tenham consciência de suas reações emocionais às situações clínicas, para que não se tornem muito estressados e incapazes do autocontrole.
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