DISFAGIA NA PARALISIA CEREBRAL: DIFICULDADES NA ALIMENTAÇÃO E EFICIÊNCIA DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DUKIEVICZ, Rosane
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: GOMES, Cristiane Faccio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4869
Resumo: A disfagia é uma alteração de deglutição caracterizada pela dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago. Ela interfere na alimentação de indivíduos, manifestando-se como um sintoma de uma patologia de base, como a paralisia cerebral, afetando a saúde em geral destes sujeitos. Devido ao avanço do desenvolvimento científico e tecnológico, atualmente há uma maior sobrevivência de crianças que sofreram intercorrências no parto, as quais em épocas anteriores não sobreviveriam. Elevou-se assim a taxa de morbidade, ou seja, o aumento da quantidade de crianças que apresentam algum tipo de sequela decorrente de intercorrências no parto. Dentre as possíveis sequelas apresentadas entre essas crianças encontra-se a disfagia. A presença de disfagia pode ocasionar desnutrição e desidratação no indivíduo. Caso a alimentação por via oral não seja eficiente há a possibilidade do uso de sondas orogástricas e nasogástricas, ou mesmo da gastrostomia. Assim afeta-se o prazer alimentar desse sujeito, de modo que há privação do seu paladar. Toda a estrutura muscular da face também é afetada, pois não há a estimulação das funções orais como sucção e mastigação, que contribuem para o desenvolvimento facial. A intervenção fonoaudiológica pode contribuir para a melhora da qualidade de vida desses sujeitos, pois visa proporcionar a adequação do tônus muscular e das funções orais, oferecer uma alimentação segura e funcional, e cessar as dificuldades de alimentação apresentadas.O objetivo da pesquisa será caracterizar as principais dificuldades na alimentação de uma criança que apresenta disfagia de origem neurogênica e evidenciar a eficiência da intervenção fonoaudiológica no caso.A metodologia utilizada será inicialmente o preenchimento da ficha de análise de prontuário com dados referentes à anamnese e avaliação fonoaudiológica, além de dados de terapias anteriores, contendo a evolução terapêutica do paciente. Depois haverá a realização de uma entrevista direcionada à mãe do participante, com uma pergunta aberta sobre as dificuldades encontradas na alimentação seu filho. Após a entrevista, se iniciará a terapia fonoaudiológica da disfagia, primeiramente com aprimoramento da postura corporal, realizando o manuseio global do paciente, a fim de proporcionar estabilidade cervical e corporal;aprimoramento do tônus muscular por meio de crioterapia/termoterapia e massagens; aprimoramento da mobilidade das estruturas do sistema estomatognático por meio de exercícios e manobras; e inibição de reflexos patológicos. A terapia se iniciará de forma indireta, ou seja, sem o oferecimento de alimentos, e quando possível segura e funcionalmente, de forma direta, com o oferecimento de alimentos de consistências variadas. Os dados obtidos serão analisados de forma qualitativa por meio de análise hermenêutica, de acordo com os resultados da anamnese, avaliação e sessões terapêuticas.Espera-se como resultado, que as principais dificuldades encontradas na alimentação do sujeito da pesquisa sejam o atraso no disparo da deglutição e o risco de aspiração, de modo que a intervenção fonoaudiológica possa auxiliar as mesmas, proporcionando uma alimentação segura e funcional.
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