ESPECTADORES E TELEVISÃO: UMA RELAÇÃO MEDIADA POR MECANISMOS INCONSCIENTES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7767 |
Resumo: | Percebendo o quanto a televisão está presente na vida dos indivíduos, levanta-se que esse meio de comunicação é, na verdade, um modo de reprodução e de reflexo de situações e atitudes humanas presentes em nossa realidade. O indivíduo, ao se ver frente à TV, vê-se preso em amarras, que inconscientemente o dominam, e que estão enraizadas em seu modo de viver e de ver o mundo. Essas amarras fazem com que a televisão não seja vista somente como meio de exploração e de manipulação social, econômica ou política, mas também de exploração do individual. Partindo desses pressupostos, tem-se como objetivo desse trabalho perceber a ação consciente e/ou inconsciente de mecanismos de controle nas escolhas dos indivíduos, mecanismos estes que podem ser de ordem social ou psicológica. Para tanto, buscou-se definir os gostos e preferências de um grupo heterogêneo de telespectadores através de um questionário. Os resultados parciais demonstram que os programas televisivos favoritos são as novelas e os programas jornalísticos, principalmente entre as mulheres, já entre os programas que são mais rejeitados estão os programas esportivos. A identificação do público com personagens protagonistas também fez-se evidente, sendo que os quesitos utilizados, para se definir tal identificação, são as atitudes da personagem e a proximidade com o que o telespectador conhece e/ou gosta. Por unanimidade o critério de avaliação de um programa televisivo é o conteúdo. Dessa forma, percebe-se o quanto as influências do meio social podem estar por trás das escolhas dos indivíduos, que mediante uma ação consciente tendem a portar-se como seres mais éticos, corretos e modelares, enquanto inconscientemente acabam por assistir programas que satisfazem suas necessidades e desejos reais, que, muitas vezes, não são admitidos em pesquisas e questionamentos. |
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