RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KRAUSS, Leandro Alexandre
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: GARCIA, Bruna Hypólito, RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5400
Resumo: Este trabalho teve como tema a aterosclerose e os exames laboratoriais utilizados em seu diagnóstico e prognóstico. A hipótese levantada foi a de que elevações na concentração sérica de colesterol-total (CT) possam ser acompanhadas de elevações nos níveis de proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-AS) e, dessa forma, tornar o diagnóstico da doença mais exato. Neste sentido, foram determinados os níveis de CT e PCR-AS de 172 trabalhadores de empresas privadas, com mais de 18 anos. A coleta de sangue foi realizada após jejum de 10 a 14 horas e os exames de CT e PCR-AS foram realizados por método enzimático-colorimétrico e turbidimetria, respectivamente. Os trabalhadores também preencheram um questionário impresso para levantamento das variáveis sócio-demográficas, terapêuticas, patológicas e relacionadas ao estilo de vida. Os resultados foram descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste do qui-quadrado e Anova (não paramétrico) seguido de Bonferroni (p<0,05). Foi demonstrado que o PCR-AS foi significativamente maior em pacientes com CT elevado. Além disso, a frequência de distribuição dos trabalhadores nas diferentes faixas de CT foi significativamente influenciada pelas variáveis faixa etária (p=0,0014*), moradia (p=0,0021*) e IMC (p=0,0058*). Já em relação ao PCR-AS, foram observadas frequências de distribuição significativamente diferentes nas diferentes faixas de IMC (p=0,0002*) e uso crônico de medicamento (p=0,0456*). Considerados em conjunto os resultados sugerem que pacientes com hipercolesterolemia e assintomáticos para doenças cardivasculares devem ter seus níveis de PCR-AS determinados como forma de diagnosticar, de maneira mais precisa, a aterogênese.
id UNICESU-1_8e3c1eb3ab7297df55013219c8cb399b
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/5400
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADADislipidemiasAteroscleroseInflamaçãoEste trabalho teve como tema a aterosclerose e os exames laboratoriais utilizados em seu diagnóstico e prognóstico. A hipótese levantada foi a de que elevações na concentração sérica de colesterol-total (CT) possam ser acompanhadas de elevações nos níveis de proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-AS) e, dessa forma, tornar o diagnóstico da doença mais exato. Neste sentido, foram determinados os níveis de CT e PCR-AS de 172 trabalhadores de empresas privadas, com mais de 18 anos. A coleta de sangue foi realizada após jejum de 10 a 14 horas e os exames de CT e PCR-AS foram realizados por método enzimático-colorimétrico e turbidimetria, respectivamente. Os trabalhadores também preencheram um questionário impresso para levantamento das variáveis sócio-demográficas, terapêuticas, patológicas e relacionadas ao estilo de vida. Os resultados foram descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste do qui-quadrado e Anova (não paramétrico) seguido de Bonferroni (p<0,05). Foi demonstrado que o PCR-AS foi significativamente maior em pacientes com CT elevado. Além disso, a frequência de distribuição dos trabalhadores nas diferentes faixas de CT foi significativamente influenciada pelas variáveis faixa etária (p=0,0014*), moradia (p=0,0021*) e IMC (p=0,0058*). Já em relação ao PCR-AS, foram observadas frequências de distribuição significativamente diferentes nas diferentes faixas de IMC (p=0,0002*) e uso crônico de medicamento (p=0,0456*). Considerados em conjunto os resultados sugerem que pacientes com hipercolesterolemia e assintomáticos para doenças cardivasculares devem ter seus níveis de PCR-AS determinados como forma de diagnosticar, de maneira mais precisa, a aterogênese.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2020-03-25T17:05:47Z2020-03-25T17:05:47Z2011-10-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-8084-055-1http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5400porKRAUSS, Leandro AlexandreGARCIA, Bruna HypólitoRAMOS, Edivan Rodrigo de Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T20:41:25Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/5400Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T20:41:25Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
title RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
spellingShingle RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
KRAUSS, Leandro Alexandre
Dislipidemias
Aterosclerose
Inflamação
title_short RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
title_full RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
title_fullStr RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
title_full_unstemmed RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
title_sort RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE COLESTEROL-TOTAL E PCR-AS COMO FATOR DE RISCO CARDIVASCULAR EM TRABALHADORES DE EMPRESA PRIVADA
author KRAUSS, Leandro Alexandre
author_facet KRAUSS, Leandro Alexandre
GARCIA, Bruna Hypólito
RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
author_role author
author2 GARCIA, Bruna Hypólito
RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv KRAUSS, Leandro Alexandre
GARCIA, Bruna Hypólito
RAMOS, Edivan Rodrigo de Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Dislipidemias
Aterosclerose
Inflamação
topic Dislipidemias
Aterosclerose
Inflamação
description Este trabalho teve como tema a aterosclerose e os exames laboratoriais utilizados em seu diagnóstico e prognóstico. A hipótese levantada foi a de que elevações na concentração sérica de colesterol-total (CT) possam ser acompanhadas de elevações nos níveis de proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-AS) e, dessa forma, tornar o diagnóstico da doença mais exato. Neste sentido, foram determinados os níveis de CT e PCR-AS de 172 trabalhadores de empresas privadas, com mais de 18 anos. A coleta de sangue foi realizada após jejum de 10 a 14 horas e os exames de CT e PCR-AS foram realizados por método enzimático-colorimétrico e turbidimetria, respectivamente. Os trabalhadores também preencheram um questionário impresso para levantamento das variáveis sócio-demográficas, terapêuticas, patológicas e relacionadas ao estilo de vida. Os resultados foram descritos de forma quantitativa e analisados estatisticamente pelo teste do qui-quadrado e Anova (não paramétrico) seguido de Bonferroni (p<0,05). Foi demonstrado que o PCR-AS foi significativamente maior em pacientes com CT elevado. Além disso, a frequência de distribuição dos trabalhadores nas diferentes faixas de CT foi significativamente influenciada pelas variáveis faixa etária (p=0,0014*), moradia (p=0,0021*) e IMC (p=0,0058*). Já em relação ao PCR-AS, foram observadas frequências de distribuição significativamente diferentes nas diferentes faixas de IMC (p=0,0002*) e uso crônico de medicamento (p=0,0456*). Considerados em conjunto os resultados sugerem que pacientes com hipercolesterolemia e assintomáticos para doenças cardivasculares devem ter seus níveis de PCR-AS determinados como forma de diagnosticar, de maneira mais precisa, a aterogênese.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-10-25
2020-03-25T17:05:47Z
2020-03-25T17:05:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-8084-055-1
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5400
identifier_str_mv 978-85-8084-055-1
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5400
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813098724581179392