A percepção e a crença dos idosos sobre a campanha da gripe influenza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/8953 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: a população brasileira tem envelhecido de forma rápida e uma das formas de melhorar a qualidade de vida é a imunização da gripe influenza. A cobertura vacinal (CV) é um importante indicador de saúde das populações e da qualidade da atenção prestada pelos serviços básicos de saúde. OBJETIVOS: identificar percepções e crenças de idosos a respeito da vacinação contra a gripe influenza. MÉTODO: trata-se de um estudo qualitativo do tipo etnográfico e descritivo, com a finalidade de esclarecer e proporcionar uma visão geral em dimensões mais ampliadas da não aderência à vacinação da gripe. O estudo ocorreu com um roteiro de doze questões, objetivando identificar as percepções e crenças de idosos a respeito da vacinação contra a gripe influenza. Foram entrevistados 28 idosos no período de março a maio de 2019. RESULTADO: os principais resultados destacam como pontos fortes sobre a vacina da gripe H1N1 as seguintes crenças: 96,5% tomam vacina; 100% acreditam que a vacina é eficaz; 89,3% que a gripe mata muitas pessoas; e 92,9% que é preciso tomar a vacina anualmente. Já os resultados médios apontam que 57,2% dos respondentes acreditam que seus amigos tomam a vacina e 53,6% que a mídia e os programas de saúde esclarecem suas dúvidas com relação à vacina. Os pontos fracos mostram que 7,1% dos entrevistados creem que a vacina da gripe dá muito efeito colateral; para 21,4%, quem tem alergia a ovo pode tomar a vacina da gripe; 10,7% acreditam que quem nunca ficou gripado, não precisa tomar a vacina da gripe; e 3,5% acham que quem está com gripe sem ter sintomas não transmite doença. CONCLUSÃO: foram identificados os fatores de risco, que podem levar o idoso a acreditar em mitos ou estigmas sobre a vacinação da gripe. Por meio do conhecimento dos graus de riscos, das estratégias de enfrentamento que são utilizadas pelos idosos e do grau de cognição será possível desenvolver e programar intervenções nos serviços, visando o aumento da cobertura de vacinação da gripe. |
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