AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO EM UNIVERSITÁRIOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FRANCO, Igor Scudellari
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: RANGEL, Marcel Pereira, MELLA JUNIOR, Sidney Edson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5859
Resumo: Automedicação é uma forma comum de auto-atenção à saúde, consistindo no consumo de um produto com o objetivo de tratar ou aliviar sintomas ou doenças percebidos, ou mesmo de promover a saúde, independentemente da prescrição profissional, sendo um fenômeno bastante discutido na cultura médico-farmacêutica. Atualmente a morbimortalidade relacionada a medicamentos é um relevante problema de saúde pública e um determinante de internações hospitalares. O consumo de medicamentos pode ser considerado um indicador indireto de qualidade dos serviços de saúde, sendo que crianças e adolescentes representam um grupo fortemente predisposto ao uso irracional de medicamentos com e sem controle médico. O objetivo deste trabalho é caracterizar o uso de medicamentos sem prescrição médica entre universitários de um Centro de Ensino Superior. Foi selecionada uma amostra aleatória simples de 375 universitários em diferentes cursos. A coleta de dados foi feita através de aplicação de um questionário em sala de aula. Para análise estatística, foram utilizados: teste de Qui-Quadrado. Dos entrevistados, 92% realizaram automedicação. Cefaléia (86%) foi a principal queixa motivadora de automedicação. Dentre os analgésicos a Dipirona foi à droga mais utilizada (73%). O antiinflamatório Cataflan® com 86,65% foi o mais consumido. Dos fármacos utilizados na automedicação, 89,65% foram indicados por terceiros e 44,75% dessas indicações eram prescrições médicas emitidas em consultas anteriores. Os resultados demonstrados reforçam a necessidade de uma política pública para definição da intervenção de estratégias para promoção da saúde. A automedicação tem tudo para se tornar uma aliada na prática da saúde, mas isto depende de um esforço mútuo e responsável.
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