A PSEUDOINCLUSÃO PROMOVIDA PELO ESPORTE EM SUAS FORMAS HEGEMÔNICAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PELEGRINI, Thiago
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MARTINELLI, Telma Adriano Pacífico
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7838
Resumo: Cada vez mais amplia-se a discussão sobre as propostas de inclusão social apresentadas, em âmbito nacional e internacional, como pressupostos essenciais à constituição de uma sociedade justa, igualitária e aberta à diversidade. Diante dessas considerações torna-se imperativa a necessidade de apreensão e apreciação das principais implicações decorrentes da adoção do paradigma inclusivista e sua relação com as manifestações hegemônicas do esporte e da Educação Física. Assim, o objetivo central desse trabalho refere-se à caracterização e a análise das principais acepções que fundamentam o movimento inclusivista e a delimitação de possíveis inter-relações com as correntes teóricas que alimentam as manifestações hegemônicas do esporte nacional. Para tanto, utilizou-se uma metodologia fundamentada na pesquisa bibliográfica, privilegiando a produção que se aproxima da leitura crítica da Educação e da Educação Física. Constatou-se ao término desse trabalho que o grupo de teóricos hegemônico que informam as manifestações oficiais do esporte nacional, mantém-se alheio às temáticas que enfatizam a transformação da realidade social, preferindo a adoção de uma postura de pseudo-neutralidade. Verificou-se, também, que esse grupo pouco interage com as discussões acerca da construção de uma proposta progressista de sociedade inclusiva. No entanto, parece se alinhar com as propostas mais conservadoras, arranjadas em linhas gerais sob o nome de Integração, ou seja, não questionam os princípios fundamentais que fomentam a exclusão social no país. Por fim, acredita-se que o paradigma da inclusão deve ser pensando em um sentido mais amplo, abrangendo a crítica necessária as contradições do sistema capitalista, possibilitando o engajamento dos excluídos não somente na reivindicação do direito de freqüentar o ensino regular, mas também, na exigência do acesso ao trabalho e a todos os bens culturais produzidos pela humanidade.
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