SAÚDE REPRODUTIVA FEMININA E AGROQUÍMICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DE MODELOS TOXICOLÓGICOS IN VITRO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Giovanna Rafael Fernandes da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: CASTRO, Raiane Cristina Fratini de, MARIA, Giovana dos Reis Rodrigues, SIVIERO, Eloísa dos Santos, BARIZÃO, Guilherme, EMANUELLI, Isabele Picada
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9627
Resumo: Frente ao surgimento e liberação crescente de pesticidas, estudos para testar a toxidade reprodutiva feminina são essências para a seguridade alimentar da cadeia produtiva agrícola. Os modelos in vitro são uma alternativa para prever riscos celulares e ação tóxica de tais produtos químicos sem utilizar modelos vivos. Frente ao exposto, o presente artigo apresenta uma revisão sistemática acerca das evidências disponíveis na literatura sobre estudos toxicológicos in vitro na fertilidade feminina e desenvolvimento embrionário inicial, visando orientar futuras medidas de saúde pública. Com base nos critérios de pesquisa, 92 artigos (1983-2021) foram identificados, sendo posteriormente refinados em 15 artigos descritos no fluxograma PRISMA. As espécies animais estudadas nos artigos foram em sua maioria suíno com 33,33% seguida de camundongos e murinos com 26,67% cada. Dentre os estudos realizados notamos que há uma preferência por utilizar como modelo gametas e embriões de animais de laboratório como os camundondos, murinos, xenopus e hamster chinês (68,75%). Já os animais de produção como suínos e bovinos, são pouco empregados nos estudos (37,5%). Os estudos analisados identificaram 34 tipos de agrotóxicos do tipo pesticidas, sendo Diclorodifenildicloroetileno (DDE) e Metoxicloro os mais presentes. Esta revisão sistemática revelou haver uma escassez na literatura ensaios in vitro e um número reduzido de artigos que abordavam os efeitos de agroquímicos no sistema reprodutor feminino. Visto a escassez de trabalhos, destaca-se a importância de fomentar e incentivar estudos que investiguem estes aspectos para compreender o real efeito dos diferentes agroquímicos na fertilidade feminina e no embrião pré-implantacional.
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