O LÍTIO COMO MEDICAÇÃO NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR

• Autor(a) principal: RUZZON, Juliana
• Data de Publicação: 2005
• Outros Autores: MICHELS, Michelli Aparecida
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7251
• topic: Litio; Transtorno bipolar; Mecanismo de ação

O presente resumo científico fala sobre o lítio, conhecido como um estabilizador de humor, que é o medicamento melhor tolerado no tratamento do Transtorno Bipolar. Este apresenta períodos de mania e de depressão. O lítio age corrigindo o desequilíbrio químico de certas células cerebrais, responsáveis pelas emoções e pelo sentimento, sendo que estas células são a base desta doença mental.(OBJETIVO) Este trabalho visa explicar teoricamente o mecanismo de ação do lítio, sua farmacologia e apresentar os benefícios que este pode causar a cada período da doença e também citar seus efeitos colaterais. (METODOLOGIA) Como procedimento foram usados livros para o embasamento teórico, bula de um medicamento composto por lítio (carbolitium) e observações de um paciente que apresenta este transtorno quando submetido ao medicamento. (RESULTADOS) a partir da metodologia utilizada, conclui-se que o lítio possui capacidade de impedir oscilações do humor. É um cátion monovalente que inibe diversas fases do metabolismo da fosfoinositida, bem como o funcionamento da proteína G (2º mensageiro). Sua distribuição é traves da membrana celular e é regulada por gradientes passivos de concentração trans-menbrana e por canais iônicos ativos. O lítio tem demonstrado atuar sobre vários sistemas de neurotrasnmissorers, em múltiplos níveis de sinalização cerebral. A cada sistema afetado dentro das complexas redes integradas de neurônios, restaura o equilíbrio entre vias de sinalização aberrantes, em regiões críticas do cérebro. Seu uso crônico regula fatores de transcrição, os quais, por sua vez, podem modular a expressão de uma variedade de genes que compensam a sinalização aberrante associada a fisiopatologia do trantorno bipolar. Os efeitos colaterais mais comuns são os tremores, dispepsia, diarréia, poliúria, aumento de peso, sede, edema, queda de cabelo, acne, entre outros. (CONCLUSÃO) No tratamento do período da mania, é reduzido os sinais como exaltação, grandiosidade, expansividade, fuga de idéias, irritabilidade, comportamento manipulador, ansiedade, pressão na fala, insônia e agitação psicomotora. Já no período da depressão, o lítio atua como inibidor da depressão. O lítio é mais eficiente contra as depressões bipolares (períodos de mania e depressão) do que as unipolares (apenas períodos de mania). Para obter respostas mais rápidas, usa-se o antidepressivo juntamente com o lítio.