SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS ISOLADAS EM CÃES COM OTITE EXTERNA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROSA, Veruska Martins da
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: BETTINI, Carlos Maia, SOUZA, Louremi Bianchi Gualda de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/6260
Resumo: A otite externa é uma doença inflamatória aguda ou crônica do conduto auditivo. Os sinais clínicos são sacudidas da cabeça, prurido, dor, exsudação, mau cheiro. As causas podem ser resumidas em fatores predisponentes, primários e perpetuantes. A microbiota residente do ouvido externo canino normal é por Staphylococcus coagulase-positivos e coagulase-negativo. A identificação do agente causal da otopatia e o antibiograma contribuirão para a diminuição ou cura dos casos de OE, evitando o surgimento de bactérias resistentes. Foi realizada a análise da secreção auricular de 25 cães com otite externa bacteriana, atendidos no Hospital Veterinário do Cesumar. A partir das amostras, realizou-se a triagem do gênero do microorganismo através da Coloração de Gram, semeadura em Ágar Sangue (para a realização dos testes Catalase e Coagulase) e Ágar Mac-Conkey (para realização dos testes de Oxidase e Provas Bioquímicas). As placas semeadas foram incubadas em estufa bacteriológica em 37ºC por 24 horas. Posteriormente foi realizado o antibiograma (Ciprofloxacino, Eritromicina, Gentamicina, Neomicina e Tetraciclina). Os resultados mostram que a maioria dos microorganismos isolados é da flora normal do conduto auditivo (Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis) sendo um fator perpetuante de infecção. O antibiótico de maior sensibilidade foi uma quinolona que não é utilizado na terapêutica por não existir nas formulações comerciais. Portanto a manipulação do ciprofloxacino foi uma opção eficaz em 100% dos tratamentos realizados. Notaram-se algumas cepas bacterianas resistentes aos antibióticos que compõem medicações tópicas freqüentemente utilizadas na rotina clínica (neomicina, gentamicina).
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