PERCEPÇÕES DAS MÃES QUANTO AOS CUIDADOS DE CRIANÇAS COM FISSURAS LÁBIO-PALATAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ORTIZ, Elizabeth Maria
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: SANTOS, Marieta Fernandes
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7084
Resumo: Tendo em vista a grande incidência de casos de recém-nascidos com malformação lábio palatal (lábio leporino/fenda palatina) surgiu à necessidade de se elaborar um estudo sobre os cuidados necessários às crianças acometidas. Este trabalho tem como proposta metodológica o estudo descritivo-exploratório, tendo como objetivo identificar as percepções das mães sobre os cuidados à criança portadora de fissura lábio palatal. Para desenvolvimento da pesquisa foram utilizados questionários aplicados às mães que tem filhos portadores destas anomalias que são atendidas na Associação de Fissurados Lábio Palatais de Maringá – AFIM. Foram entrevistadas 30 mães de crianças recém-nascidas até a idade de 10 anos completos, residentes em Maringá e ou em outros municípios. Resultados: Observou-se que as mães, em sua maioria residem em Maringá (46,7%), com idade média de 31,4 anos, 2,0 filhos em média, 70,0% das mães relataram a cesária como opção de parto e o índice de consultas de pré-natal variou entre 8 a 20 consultas (em media 49,9). As mães, em sua maioria, relataram não ter tido orientações necessárias para atender as necessidades de higiene, alimentação e cuidados específicos ao amamentar as crianças com fissuras labial uni ou bilateral ou palatal. Apontaram também sentimentos de medo, insegurança e dificuldades nos cuidados básicos com a fissura. Conclusão: Para as mães e pais é importante o conhecimento dos cuidados à criança com esta malformação, os sinais e sintomas específicos durante o tratamento, cirurgia até a total reabilitação. De acordo com a problemática apresentada pelo paciente com fissura lábio palatal, pode-se dizer que sua avaliação e tratamento requerem uma colaboração entre os diversos integrantes da equipe junto à família e ao paciente. A avaliação e acompanhamento dos pacientes requerem cuidados maiores, pois envolve muitas complicações associadas além da fissura em si mesma, tais como: perda auditiva, alteração de comunicação oral, e outras, tornando o tratamento complexo desde o nascimento até a total reabilitação na idade adulta. Apesar de todas as complicações e preconceito que envolve esta anomalia, o acompanhamento adequado de cuidados e orientações permite que paciente e família possam viver dentro da normalidade na sociedade.
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