OS BENZODIAZEPÍNICOS NO TRATAMENTO DA INSÔNIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Samara dos Santos
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: ESPINDULA, Anne Elise Castanho, MARTINS, Larissa Carolina Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7762
Resumo: Um dos transtornos do sono mais frequente na população geral é a insônia. A insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer, permanecer adormecido ou pelo despertar muito precoce. Pode ser causado por tratamentos clínicos psiquiátricos, medicamentos e fatores psicofisiologicos. Após diagnóstico de insônia, deve-se inicialmente optar por intervenções não farmacológica, como a psicoterapia, ioga, acunputura e outras, se não obtiver o resultado esperado, instituir-se o tratamento com hipnóticos benzodiazepínicos, hidrato de cloral e outros sedativos. (OBJETIVO) Elaborar uma explicação sobre o tratamento farmacológico da insônia fundamentalmente com benzodiazepínicos. (METODOLOGIA) Trabalho de revisão bibliográfica a partir de livros, textos e artigos científicos disponíveis na biblioteca da instituição. (RESULTADOS) Os benzodiazepínicos são ansiolíticos e sedativos altamente eficazes, contém propriedades amnésticas, anticonvulsivantes e miorrelaxantes. Os mecanismos de ação dos benzodiazepínicos facilitam a inibição pelo ácido g-aminobutírico (GABA), o maior neurotransmissor inibitório. Eles agem rapidamente porque os canais dos íons podem abrir e fechar com rapidez, contrastando com o início de ação mais lento que ocorre com os receptores ligados à proteína G. A sedação induzida por benzodiazepínicos pode ser considerada tanto como efeito colateral, quanto ação terapêutica. Seu potencial de abuso é baixo se prescrito corretamente; entretanto, se tomados em doses mais elevadas do que o necessário em períodos prolongados podem ocorrer a dependência física, como taquicardia, aumento da pressão arterial, ansiedade, deterioração da memória. Os benzodiazepínicos mais comuns para o tratamento da insônia são: Clonazepam (Rivotril), Clorazepato (Tranxilene), Estazolam (Noctal), Lorazepam (Lorax), Triazolam (Halcion). (CONCLUSÃO) Portanto através desta revisão pode-se concluir que se deve utilizar a dose eficaz mais baixa dos medicamentos, sendo preferencialmente de meia-vida curta; controlar o uso prolongado e suspender o tratamento gradualmente para prevenir a insônia de rebote. Enfim, com o uso monitorado dos benzodiazepínicos e por períodos limitados, pode ser evitado o distúrbio crônico do sono.
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