EFEITO ALELOPATICO DO IPÊ AMARELO SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DA ALFACE E COUVE

• Autor(a) principal: MONTE, Geovana Izabela do
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: BIDO, Graciene de Souza
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
• Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/9613
• topic: Alelopatia; Hortaliças; Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nichols

O uso de vegetais como cobertura ou incorporados é uma prática utilizada a muito tempo com designo em fornecer matéria orgânica para o solo, pois provê melhora a muitos fatores como a características edafológicas, químicas e físicas, o que leva a diminuir gastos com adubações. Entretanto, muitas espécies vegetais liberam aleloquímicos que podem interferir de forma benéfica ou prejudicial na germinação e desenvolvimento de outras plantas. O ipê amarelo (Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nichols) apresenta potencial alelopático e pode influenciar a produtividade de sistemas agrícolas. As hortaliças são muito utilizadas em bioensaios devido ao ciclo de vida curto e sensibilidade a alterações no meio. Contudo, o objetivo deste trabalho será avaliar o efeito alelopatico da Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nichols sobre o crescimento inicial da alface (Lactuca sativa L.) e couve (Brassica oleracea L.). O experimento será conduzido em Maringá- PR em vasos na presença ou ausência de folhas de ipê amarelo incorporadas ou utilizadas como cobertura. O delineamento experimental será inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e três repetições de cada. Os dados serão avaliados por analise de variância e as medias entre os diferentes tratamentos comparados pelo teste de Scott Knott a 5% de significância. Espera-se que as folhas de ipê amarelo inibam o crescimento inicial das hortaliças analisadas, indicando ação bioherbicida que em sistemas de cultivo provavelmente possa reduzir as aplicações de insumos agrícolas e degradação ambiental.