ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DUARTE, Gisele Silva Costa
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: SEREIA, Diesse Aparecida de Oliveira, FERNANDES, Eliane da Silva, RIBEIRO, Flávia Samara, PIANA, Pitágoras, TAKEMOTO, Ricardo Massato
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1163
Resumo: Os riachos são mais sensíveis as ações antrópicas que os cursos de água maiores. A fauna desses ambientes é composta por espécies de peixes de pequeno porte, geralmente endêmicas. O objetivo do estudo foi analisar a ocorrência de ectoparasitas em Hypostomus sp. em quatro riachos, bem como comparar os índices de parasitismo nestes ambientes. Entre setembro de 2014 e junho de 2015 foram analisados 43 espécimes, destes, 17 hospedeiros (39%) estavam parasitados. Foram encontrados 719 monogenéticos da espécie Phanerothecioides agostinhoi. Não houve correlação significativa entre o comprimento padrão do hospedeiro e a abundância de parasitismo, da mesma forma, não foi encontrado correlação entre o peso do hospedeiro e a abundância de parasitas. Quando comparada a abundância de parasitas e os ambientes urbanos e preservados, verificou-se diferença significativa, sendo o maior nível de parasitismo no ambiente urbano. Em relação ao Kn e a abundância de parasitas não houve correlação significativa entre eles. Os resultados demonstraram que a maior abundância de monogenéticos nos riachos urbanos pode ter sido influenciada pelo aporte de esgotos domésticos carreados para dentro dos riachos e que apesar da abundância de parasitas ter sido maior no ambiente urbano o Kn dos peixes estava dentro da normalidade. Assim, nos estudos de ectoparasitas como bioindicadores da qualidade ambiental, tais organismos são os que melhor respondem às alterações ambientais, pois estas interferem no sistema imune do hospedeiro podendo favorecer o parasitismo.
id UNICESU-1_e6b9a09e86c5400e4e45e2a454100886
oai_identifier_str oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/1163
network_acronym_str UNICESU-1
network_name_str Repositório Digital Unicesumar
repository_id_str
spelling ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇUAntropizaçãoMonogeneaParasitismoOs riachos são mais sensíveis as ações antrópicas que os cursos de água maiores. A fauna desses ambientes é composta por espécies de peixes de pequeno porte, geralmente endêmicas. O objetivo do estudo foi analisar a ocorrência de ectoparasitas em Hypostomus sp. em quatro riachos, bem como comparar os índices de parasitismo nestes ambientes. Entre setembro de 2014 e junho de 2015 foram analisados 43 espécimes, destes, 17 hospedeiros (39%) estavam parasitados. Foram encontrados 719 monogenéticos da espécie Phanerothecioides agostinhoi. Não houve correlação significativa entre o comprimento padrão do hospedeiro e a abundância de parasitismo, da mesma forma, não foi encontrado correlação entre o peso do hospedeiro e a abundância de parasitas. Quando comparada a abundância de parasitas e os ambientes urbanos e preservados, verificou-se diferença significativa, sendo o maior nível de parasitismo no ambiente urbano. Em relação ao Kn e a abundância de parasitas não houve correlação significativa entre eles. Os resultados demonstraram que a maior abundância de monogenéticos nos riachos urbanos pode ter sido influenciada pelo aporte de esgotos domésticos carreados para dentro dos riachos e que apesar da abundância de parasitas ter sido maior no ambiente urbano o Kn dos peixes estava dentro da normalidade. Assim, nos estudos de ectoparasitas como bioindicadores da qualidade ambiental, tais organismos são os que melhor respondem às alterações ambientais, pois estas interferem no sistema imune do hospedeiro podendo favorecer o parasitismo.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2019-08-06T15:00:56Z2019-08-06T15:00:56Z2017-10-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdf978-85-459-0773-22594-4991http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1163porDUARTE, Gisele Silva CostaSEREIA, Diesse Aparecida de OliveiraFERNANDES, Eliane da SilvaRIBEIRO, Flávia SamaraPIANA, PitágorasTAKEMOTO, Ricardo Massatoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2020-08-03T19:14:11Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/1163Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2020-08-03T19:14:11Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false
dc.title.none.fl_str_mv ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
title ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
spellingShingle ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
DUARTE, Gisele Silva Costa
Antropização
Monogenea
Parasitismo
title_short ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
title_full ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
title_fullStr ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
title_full_unstemmed ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
title_sort ECTOPARASITAS DE Hypostomus sp. (Teleostei: Siluriformes) EM RIACHOS URBANOS E PRESERVADOS NO BAIXO IGUAÇU
author DUARTE, Gisele Silva Costa
author_facet DUARTE, Gisele Silva Costa
SEREIA, Diesse Aparecida de Oliveira
FERNANDES, Eliane da Silva
RIBEIRO, Flávia Samara
PIANA, Pitágoras
TAKEMOTO, Ricardo Massato
author_role author
author2 SEREIA, Diesse Aparecida de Oliveira
FERNANDES, Eliane da Silva
RIBEIRO, Flávia Samara
PIANA, Pitágoras
TAKEMOTO, Ricardo Massato
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv DUARTE, Gisele Silva Costa
SEREIA, Diesse Aparecida de Oliveira
FERNANDES, Eliane da Silva
RIBEIRO, Flávia Samara
PIANA, Pitágoras
TAKEMOTO, Ricardo Massato
dc.subject.por.fl_str_mv Antropização
Monogenea
Parasitismo
topic Antropização
Monogenea
Parasitismo
description Os riachos são mais sensíveis as ações antrópicas que os cursos de água maiores. A fauna desses ambientes é composta por espécies de peixes de pequeno porte, geralmente endêmicas. O objetivo do estudo foi analisar a ocorrência de ectoparasitas em Hypostomus sp. em quatro riachos, bem como comparar os índices de parasitismo nestes ambientes. Entre setembro de 2014 e junho de 2015 foram analisados 43 espécimes, destes, 17 hospedeiros (39%) estavam parasitados. Foram encontrados 719 monogenéticos da espécie Phanerothecioides agostinhoi. Não houve correlação significativa entre o comprimento padrão do hospedeiro e a abundância de parasitismo, da mesma forma, não foi encontrado correlação entre o peso do hospedeiro e a abundância de parasitas. Quando comparada a abundância de parasitas e os ambientes urbanos e preservados, verificou-se diferença significativa, sendo o maior nível de parasitismo no ambiente urbano. Em relação ao Kn e a abundância de parasitas não houve correlação significativa entre eles. Os resultados demonstraram que a maior abundância de monogenéticos nos riachos urbanos pode ter sido influenciada pelo aporte de esgotos domésticos carreados para dentro dos riachos e que apesar da abundância de parasitas ter sido maior no ambiente urbano o Kn dos peixes estava dentro da normalidade. Assim, nos estudos de ectoparasitas como bioindicadores da qualidade ambiental, tais organismos são os que melhor respondem às alterações ambientais, pois estas interferem no sistema imune do hospedeiro podendo favorecer o parasitismo.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-10-24
2019-08-06T15:00:56Z
2019-08-06T15:00:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 978-85-459-0773-2
2594-4991
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1163
identifier_str_mv 978-85-459-0773-2
2594-4991
url http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/1163
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
UNICESUMAR
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Digital Unicesumar
instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron:UniCesumar
instname_str Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
instacron_str UniCesumar
institution UniCesumar
reponame_str Repositório Digital Unicesumar
collection Repositório Digital Unicesumar
repository.name.fl_str_mv Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813098699384946688