O empoderamento para o autocuidado de pessoas que convivem com doenças crônicas por meio de metodologias ativas de aprendizagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Ana Paula de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/524
Resumo: A promoção da saúde visa capacitar os usuários dos sistemas de saúde para que sejam autônomos e consigam por meio de suas atitudes terem melhor compreensão sobre seus determinantes de saúde e adoecimento, assim como qualidade de vida. No cenário atual do cuidado em saúde, as pessoas que convivem com as doenças crônicas necessitam de cuidados integrais de forma contínua. Para prestar estes cuidados, os profissionais de saúde necessitam reconhecer os usuários dos serviços de saúde como sujeitos ativos no processo, e não meramente recebedores de informações. Para que isso ocorra, é necessário o desenvolvimento de ações de educação em saúde pautadas em metodologias que visem promover a autonomia e a emancipação dos sujeitos, para que estes desenvolvam maior consciência e responsabilidade sobre as decisões, cuidados e tratamentos. Ações educativas voltadas para a emancipação e autonomia como estratégias positivas para estimular o autocuidado, a fim de possibilitar a estes sujeitos e aos profissionais de saúde o reconhecimento de suas realidades e necessidades em saúde. Neste sentido, o presente estudo objetivou promover o autocuidado como estratégia de empoderamento em pessoas que convivem com doenças crônicas, por meio de metodologias ativas de aprendizagem. A fundamentação teórico-prática focou-se nos conceitos de dialogicidade e empoderamento, de Paulo Freire, na escuta sensível, de René Barbier, e na ação transformadora, de Jacob Levy Moreno. Trata-se de um estudo de caso realizado no município de Itaúna do Sul-PR, que utilizou métodos mistos para análise e tratamento dos dados. As estratégias de ação pautaram-se em: conversas com os membros da equipe de Estratégia Saúde da Família para a identificação dos usuários com doenças crônicas com repetidas internações e complicações decorrentes, em especial, da falta do autocuidado diário; seleção dos casos mais significativos ao estudo e realização de entrevistas individuais semiestruturadas como base na Escala para Avaliar Capacidades de Autocuidado (ASA-A), com o intuito de conhecer a rotina dos usuários em relação ao autocuidado. A partir da análise das entrevistas, foram elencados temas para a realização de uma intervenção pedagógica, a qual se deu em quatro encontros. Foi realizado um último encontro para avaliar as competências de autocuidado incorporados pelos usuários participantes da intervenção pedagógica. Posteriormente, foi realizada uma análise dos processos metodológicos desenvolvidos na intervenção, sob o ponto de vista da aprendizagem significativa. Os resultados apontaram que os sujeitos estavam abertos à aprendizagem, e que as ações de educação em saúde baseadas em metodologias ativas se tornam um meio importante para promoção do autocuidado e, consequentemente, para a mudança de atitudes e a tomada de decisão junto às pessoas que convivem com doenças crônicas e possibilitam que as mesmas compreendam mais profundamente seus determinantes de saúde e adoecimento. Este estudo não respondeu a todas as inquietações acerca deste tema, mas nos motiva a investigar novas possibilidades e temáticas com diferentes enfoques para que se possa enriquecer ainda mais os estudos sobre os cuidados às pessoas que convivem com doenças crônicas.
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