A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA O PACIENTE ENFISEMATOSO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: KREULICH, Elisa Balbé
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MORAES, Lilian Rosana dos Santos
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Digital Unicesumar
Texto Completo: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7076
Resumo: O enfisema pulmonar segundo Filho (2003), é uma doença obstrutiva crônica que leva a uma condição mórbida do pulmão caracterizada pela dilatação permanente e anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhado pela destruição destas estruturas, ocorrendo conseqüentemente uma hiperinsuflação dos pulmões, que é um aumento da capacidade residual funcional (CRF) acima do valor teórico previsto. Esta hiperinsuflação para Kumar (1994), ocasiona redução do recolhimento elástico, limitação expiratória ao fluxo aéreo, aumenta o trabalho ventilatório e a demanda de oxigênio, prejudicando as trocas gasosas aumentando o consumo de oxigênio pelas células, o que leva a uma incapacidade progressiva para atividades físicas, pois os alvéolos das zonas afetadas apresentam-se aumentados de volume, os septos se acham adelgaçados pela hiperdistenção. O enfisema de acordo com Tarantino (2002), se desenvolve com maior freqüência em homens, caucásicos, e tabagistas, iniciando com a destruição de sacos alveolares, e conseqüentemente perca satisfatória da troca gasosa, fazendo com que diminua a quantidade de oxigênio circulante no sangue. Estas manifestações clínicas da doença segundo Bethelem (2002) inicia em idades mais avançadas da vida, após 50 anos, embora possa ser encontrada em pessoas mais jovens. São vários os fatores que favorecem para o surgimento desta doença, sendo mais comum, poluição atmosférica, profissão, idade e o tabagismo. O diagnóstico é realizado através da anamnese, exames complementares como os de imagem, sangue e espirometria. (BETHELEM, 2002). A fisioterapia respiratória é uma das formas de tratamento do enfisema, sendo necessária à participação ativa do paciente. Para Knobel (1994) o protocolo de tratamento fisioterapêutico visa oferecer o melhor comportamento funcional do paciente, aumentar a ventilação alveolar, melhorar a utilização das possibilidades ventilatórias com menor gasto e consumo de oxigênio, melhorar a capacidade pulmonar, remover as secreções brônquicas excessivas, reduzir a obstrução das vias aéreas através do aumento da capacidade de expectoração eficaz, treinamento para endurance dos músculos ventilatórios e da tosse. Esta pesquisa tem como objetivo verificar o trabalho da fisioterapia em pacientes enfisematosos, sendo realizado o trabalho através de pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. Observa-se através desta pesquisa que o enfisema pulmonar é uma dilatação permanente e anormal do pulmão, sendo que a área mais afetada é o alvéolo pulmonar, aumentando o seu volume. O enfisema tem uma incidência maior em indivíduos do sexo masculina e com idade acima dos 50 anos, devido a fatores genéticos, mas também com influência de alguns fatores externos como poluição, a tipo de profissão e outros. Pode-se concluir que essa patologia afeta principalmente o sistema respiratório, mas com o decorrer do tempo outras estruturas acabam sendo prejudicadas também, não só pelas substâncias tóxicas do cigarro, mas também pela falta de oxigenação no organismo. A atuação da fisioterapia nos pacientes acometidos pelo enfisema pulmonar é muito importante, pois melhora significativamente destes pacientes, atuando com exercícios respiratórios e manobras desobstrutivas. Estas permitem melhor capacidade pulmonar, bem como evita complicações decorrente do acumulo de secreção no sistema respiratório.
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