AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7472 |
Resumo: | A maioria dos animais monogástricos domésticos utiliza alimentos fibrosos de modo pouco eficiente com exceção do cavalo e do coelho. A dieta alimentar dos coelhos é de baixo valor nutritivo e concentração elevada de material indigestível (fibra). Todavia, nesta espécie existe o hábito da coprofagia visando o aproveitamento de nutrientes excedentes. A morfologia do tubo digestivo se correlaciona suficientemente bem com a função, assim os hábitos alimentares e dietas podem ser determinados utilizando como base o sistema digestório. O intestino corresponde ao tubo que se estende desde o piloro até o ânus, é dividido em: intestinos delgado (ID) e grosso (IG).O atual trabalho almejou estudar aspectos morfológicos dos segmentos intestinais (delgado e grosso) e topográficos (localização anatômica) dos intestinos de coelhos domésticos em ambos os sexos. Metodologia: Foram utilizados 39 tratos digestórios de coelhos domésticos (Nova Zelândia -18 machos e 21 fêmeas) hígidos com peso médio aproximado de 2,4kg, provenientes do setor de cunicultura da Universidade Estadual de Maringá destinados ao consumo humano. Procedeu-se a exérese do aparelho digestório em seguida a identificação e armazenamento até o processamento das amostras. Os mesentérios foram preservados para ser possível a identificação das alças intestinais e, em seguida, utilizando-se um paquímetro manual os segmentos foram mensurados. Resultados: Observou-se que o duodeno ascendente inicia-se na região epigástrica e se dirige à região mesogástrica, o transverso localiza-se medialmente no início da região hipogástrica entre os duodenos descendente e ascendente. O jejuno foi encontrado na região mesogástrica, tanto medialmente quanto no antímero esquerdo, caudalmente à curvatura maior do estômago e cranialmente à alça central do cólon ascendente. O íleo foi encontrado na região mesogástrica projetando-se do antímero esquerdo para o direito onde após apresentar uma dilatação denominada sáculo redondo terminou no ceco. Quanto ao intestino grosso, o ceco foi encontrado nas regiões mesogástrica e epigástrica. O primeiro giro do ceco projetou-se no plano mediano, o segundo giro no antímero esquerdo e o terceiro giro no antímero direito, onde terminou numa estrutura em fundo de saco cego denominado apêndice vermiforme. Observou-se que a média do comprimento intestinal dos coelhos correspondeu a 4,44 metros, sendo que a média do comprimento do intestino delgado foi de 2,81 metros e do intestino grosso a média do comprimento foi de 1,62 metros. Especificamente às subdivisões do intestino delgado observaram-se as seguintes médias: 56,48 cm de duodeno, 1,88m de jejuno e 36,08 cm de íleo.Em relação ao intestino grosso as mensurações compreenderam: 48,19cm de ceco, 73,43 cm cólon ascendente, 11,47 cm de cólon transverso, 22,66cm de cólon descendente e 7,05 cm de reto. Concluímos que os intestinos de coelhos domésticos da raça Nova Zelândia adultos podem ser segmentados quanto aos aspectos topográficos e morfológicos em delgado (duodeno; jejuno e íleo) e grosso (ceco, cólon e reto). Não há diferenças morfológicas significativas (p> 0,05) entre comprimento do intestino e peso do animal e dimorfismo sexual. |
id |
UNICESU-1_f7a02ef5ac2e8ceb7281d7c997c11d66 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7472 |
network_acronym_str |
UNICESU-1 |
network_name_str |
Repositório Digital Unicesumar |
repository_id_str |
|
spelling |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIACoelhoIntestinosMorfometriaA maioria dos animais monogástricos domésticos utiliza alimentos fibrosos de modo pouco eficiente com exceção do cavalo e do coelho. A dieta alimentar dos coelhos é de baixo valor nutritivo e concentração elevada de material indigestível (fibra). Todavia, nesta espécie existe o hábito da coprofagia visando o aproveitamento de nutrientes excedentes. A morfologia do tubo digestivo se correlaciona suficientemente bem com a função, assim os hábitos alimentares e dietas podem ser determinados utilizando como base o sistema digestório. O intestino corresponde ao tubo que se estende desde o piloro até o ânus, é dividido em: intestinos delgado (ID) e grosso (IG).O atual trabalho almejou estudar aspectos morfológicos dos segmentos intestinais (delgado e grosso) e topográficos (localização anatômica) dos intestinos de coelhos domésticos em ambos os sexos. Metodologia: Foram utilizados 39 tratos digestórios de coelhos domésticos (Nova Zelândia -18 machos e 21 fêmeas) hígidos com peso médio aproximado de 2,4kg, provenientes do setor de cunicultura da Universidade Estadual de Maringá destinados ao consumo humano. Procedeu-se a exérese do aparelho digestório em seguida a identificação e armazenamento até o processamento das amostras. Os mesentérios foram preservados para ser possível a identificação das alças intestinais e, em seguida, utilizando-se um paquímetro manual os segmentos foram mensurados. Resultados: Observou-se que o duodeno ascendente inicia-se na região epigástrica e se dirige à região mesogástrica, o transverso localiza-se medialmente no início da região hipogástrica entre os duodenos descendente e ascendente. O jejuno foi encontrado na região mesogástrica, tanto medialmente quanto no antímero esquerdo, caudalmente à curvatura maior do estômago e cranialmente à alça central do cólon ascendente. O íleo foi encontrado na região mesogástrica projetando-se do antímero esquerdo para o direito onde após apresentar uma dilatação denominada sáculo redondo terminou no ceco. Quanto ao intestino grosso, o ceco foi encontrado nas regiões mesogástrica e epigástrica. O primeiro giro do ceco projetou-se no plano mediano, o segundo giro no antímero esquerdo e o terceiro giro no antímero direito, onde terminou numa estrutura em fundo de saco cego denominado apêndice vermiforme. Observou-se que a média do comprimento intestinal dos coelhos correspondeu a 4,44 metros, sendo que a média do comprimento do intestino delgado foi de 2,81 metros e do intestino grosso a média do comprimento foi de 1,62 metros. Especificamente às subdivisões do intestino delgado observaram-se as seguintes médias: 56,48 cm de duodeno, 1,88m de jejuno e 36,08 cm de íleo.Em relação ao intestino grosso as mensurações compreenderam: 48,19cm de ceco, 73,43 cm cólon ascendente, 11,47 cm de cólon transverso, 22,66cm de cólon descendente e 7,05 cm de reto. Concluímos que os intestinos de coelhos domésticos da raça Nova Zelândia adultos podem ser segmentados quanto aos aspectos topográficos e morfológicos em delgado (duodeno; jejuno e íleo) e grosso (ceco, cólon e reto). Não há diferenças morfológicas significativas (p> 0,05) entre comprimento do intestino e peso do animal e dimorfismo sexual.UNIVERSIDADE CESUMARBrasilUNICESUMAR2021-02-15T12:24:58Z2005-10-192021-02-15T12:24:58Z2005-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPresencialhttp://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7472porASSIS, Maisa Martins QuirilosCABRAL, Vânia PaisASSIS, Hemir Martins QuirilosSIMONELLI, Sandrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Digital Unicesumarinstname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)instacron:UniCesumar2021-02-16T06:01:44Zoai:rdu.unicesumar.edu.br:123456789/7472Repositório InstitucionalPRIhttp://rdu.unicesumar.edu.br/oai/requestopendoar:2021-02-16T06:01:44Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
title |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
spellingShingle |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA ASSIS, Maisa Martins Quirilos Coelho Intestinos Morfometria |
title_short |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
title_full |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
title_fullStr |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
title_full_unstemmed |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
title_sort |
AVALIAÇÃO MORFOMÉTRICA DOS INTESTINOS DE COELHOS DOMÉSTICOS DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA |
author |
ASSIS, Maisa Martins Quirilos |
author_facet |
ASSIS, Maisa Martins Quirilos CABRAL, Vânia Pais ASSIS, Hemir Martins Quirilos SIMONELLI, Sandra |
author_role |
author |
author2 |
CABRAL, Vânia Pais ASSIS, Hemir Martins Quirilos SIMONELLI, Sandra |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ASSIS, Maisa Martins Quirilos CABRAL, Vânia Pais ASSIS, Hemir Martins Quirilos SIMONELLI, Sandra |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Coelho Intestinos Morfometria |
topic |
Coelho Intestinos Morfometria |
description |
A maioria dos animais monogástricos domésticos utiliza alimentos fibrosos de modo pouco eficiente com exceção do cavalo e do coelho. A dieta alimentar dos coelhos é de baixo valor nutritivo e concentração elevada de material indigestível (fibra). Todavia, nesta espécie existe o hábito da coprofagia visando o aproveitamento de nutrientes excedentes. A morfologia do tubo digestivo se correlaciona suficientemente bem com a função, assim os hábitos alimentares e dietas podem ser determinados utilizando como base o sistema digestório. O intestino corresponde ao tubo que se estende desde o piloro até o ânus, é dividido em: intestinos delgado (ID) e grosso (IG).O atual trabalho almejou estudar aspectos morfológicos dos segmentos intestinais (delgado e grosso) e topográficos (localização anatômica) dos intestinos de coelhos domésticos em ambos os sexos. Metodologia: Foram utilizados 39 tratos digestórios de coelhos domésticos (Nova Zelândia -18 machos e 21 fêmeas) hígidos com peso médio aproximado de 2,4kg, provenientes do setor de cunicultura da Universidade Estadual de Maringá destinados ao consumo humano. Procedeu-se a exérese do aparelho digestório em seguida a identificação e armazenamento até o processamento das amostras. Os mesentérios foram preservados para ser possível a identificação das alças intestinais e, em seguida, utilizando-se um paquímetro manual os segmentos foram mensurados. Resultados: Observou-se que o duodeno ascendente inicia-se na região epigástrica e se dirige à região mesogástrica, o transverso localiza-se medialmente no início da região hipogástrica entre os duodenos descendente e ascendente. O jejuno foi encontrado na região mesogástrica, tanto medialmente quanto no antímero esquerdo, caudalmente à curvatura maior do estômago e cranialmente à alça central do cólon ascendente. O íleo foi encontrado na região mesogástrica projetando-se do antímero esquerdo para o direito onde após apresentar uma dilatação denominada sáculo redondo terminou no ceco. Quanto ao intestino grosso, o ceco foi encontrado nas regiões mesogástrica e epigástrica. O primeiro giro do ceco projetou-se no plano mediano, o segundo giro no antímero esquerdo e o terceiro giro no antímero direito, onde terminou numa estrutura em fundo de saco cego denominado apêndice vermiforme. Observou-se que a média do comprimento intestinal dos coelhos correspondeu a 4,44 metros, sendo que a média do comprimento do intestino delgado foi de 2,81 metros e do intestino grosso a média do comprimento foi de 1,62 metros. Especificamente às subdivisões do intestino delgado observaram-se as seguintes médias: 56,48 cm de duodeno, 1,88m de jejuno e 36,08 cm de íleo.Em relação ao intestino grosso as mensurações compreenderam: 48,19cm de ceco, 73,43 cm cólon ascendente, 11,47 cm de cólon transverso, 22,66cm de cólon descendente e 7,05 cm de reto. Concluímos que os intestinos de coelhos domésticos da raça Nova Zelândia adultos podem ser segmentados quanto aos aspectos topográficos e morfológicos em delgado (duodeno; jejuno e íleo) e grosso (ceco, cólon e reto). Não há diferenças morfológicas significativas (p> 0,05) entre comprimento do intestino e peso do animal e dimorfismo sexual. |
publishDate |
2005 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2005-10-19 2005-10-19 2021-02-15T12:24:58Z 2021-02-15T12:24:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
Presencial http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7472 |
identifier_str_mv |
Presencial |
url |
http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7472 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIVERSIDADE CESUMAR Brasil UNICESUMAR |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital Unicesumar instname:Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) instacron:UniCesumar |
instname_str |
Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
instacron_str |
UniCesumar |
institution |
UniCesumar |
reponame_str |
Repositório Digital Unicesumar |
collection |
Repositório Digital Unicesumar |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital Unicesumar - Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813098732687720448 |