Análise das características estruturais e ocupação do solo do município de Canaã dos Carajás – Pará - Brasil

• Autor(a) principal: Silva, Ana Larissa Pinto da
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Carneiro Junior, João Francisco Costa, Costa, Jamer Andrade da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Ambiência (Online)
• Texto Completo: https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/5660
• topic: Engenharia Ambiental; Geoprocessamento; Desenvolvimento territorial; desenvolvimento territorial; uso e cobertura do solo; crescimento populacional; mineração

O processo histórico da Amazônia teve seu início no século XIX, com a economia da borracha, sendo, posteriormente, substituído esse processo, a partir de incentivos do Governo para obter a posse e propriedade da região em destaque. Essa região apresenta um grande valor em biodiversidade (animal e vegetal), além de também da presença de minérios. Uma parcela de municípios dentro do Estado do Pará tem se desenvolvido com o incentivo de empresas minerais, o que pôde ser observado no município de Canaã dos Carajás. O trabalho teve como objetivo analisar a dinâmica do uso e cobertura do solo do município de Canaã dos Carajás – PA, com o intuito de classificar a região de acordo com as atividades que foram desempenhadas e vincular as características de infraestrutura (água, esgoto e energia) à demanda populacional. Foi utilizado como método o geoprocessamento de imagens a partir de dados do projeto TerraClass e para comparativo o uso de informações oficiais. Como resultado, foi possível notar que as características do município são vinculadas principalmente ao seu processo histórico de ocupação de caráter exploratório, sendo assim, a população obteve um crescimento muito significativo nos anos de 2000 até 2014 e uma modificação de município rural para área urbana, essa se desenvolveu em cinco vezes no período de 2004 a 2014. Em relação ao uso e cobertura do solo, existiu uma modificação na atividade desempenhada às áreas de pastagens, foram reduzidas as áreas de vegetação secundária e a inserção de uma nova classe de reflorestamento.