Sustentabilidade Ecológica pelo cálculo da Pegada Ecológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lied, Eduardo Borges
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: de Magalhães, Adriele Prisca, Soares, Danilo Fernandes, Trevisan, Ana Paula, Morejon, Camilo Freddy Mendoza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ambiência (Online)
Texto Completo: https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/4312
Resumo: A metodologia da Pegada Ecológica (PE) consiste em calcular o tamanho da área bioprodutiva necessária para produzir recursos e assimilar as emissões de Dióxido de Carbono (CO2 ) produzidas pela população em estudo. Nesse contexto, buscou-se quantificar o consumo médio dos principais recursos empregados no cotidiano da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Medianeira (UTFPR-MD) durante o ano de 2015. Os resultados indicam uma Pegada Ecológica total de 177,41 hectares, equivalente a uma área quase 15 vezes maior que o próprio campus. Constatou-se que o consumo de Alimentos e Infraestrutura e Edifícios, juntos correspondem a 84% das emissões de CO2 e da composição da PE. O consumo de energia elétrica resultou em uma área quase duas vezes maior que a área do campus, enquanto que o consumo de papel e de Mobilidade e Transporte, por sua vez, são os que apresentam menores impactos, com menos de 4% na composição total. A contribuição per capita da PE do campus corresponde a 0,0753 ha.hab-1.ano-1. Esse valor está próximo à PE nacional que é 0,0725 gha.hab-1.ano-1. Comparado a outros campus universitários, a UTFPR-MD apresentou maior sustentabilidade, pois sua PE per capita é 63% menor que a daUSP – São Carlos e 56% menor que da USC. Embora seja um aspecto positivo, é fundamental diminuir ainda mais esse índice através da adoção de medidas mais sustentáveis junto à população do campus. Ressalta-se, ainda, a importância da Pegada Ecológica como uma ferramenta de fácil aplicação e compreensão dos resultados, tornando-se peça fundamental na gestão ambiental do campus.
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