Metodologias de capacidade de suporte em Áreas Naturais Protegidas: a utilização do método geográfico na análise ambiental
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ambiência (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/5963 |
Resumo: | As Áreas Naturais Protegidas surgiram em um momento em que as questões ambientais dividiam os estudiosos entre os que desejavam manter a natureza intacta, ou melhor, “selvagem” – preservacionistas – e os que visavam mesclá-la a um ideal desenvolvimentista – os conservacionistas. Nesse ínterim, a questão ambiental está, por vezes, refletida na Ciência Geográfica uma vez que sua abrangência refletia o entendimento da relação homem, natureza e meio ambiente. Os métodos geográficos buscavam dar cientificidade a Geografia a partir da maneira em que eram conceituados os termos “homem” e “natureza”. Assim, tendo em vista que a crise ambiental pode ser sentida como crise do conhecimento, a compreensão dos métodos geográficos que perpassam a capacidade de carga em Áreas Naturais Protegidas justifica a realização dessa pesquisa. Nesse sentido, objetiva-se verificar o conceito de capacidade de suporte e como ele foi estabelecido nas Áreas Naturais Protegidas tendo em vista as correntes metodológicas geográficas vigentes em cada lapso temporal. Para tanto, recorreu-se a revisão de literatura sobre a temática a partir da consulta as plataformas virtuais Google Acadêmico, Science Direct e ResearchGate, foram utilizados dois conjuntos de termos de busca a seguir expostos: capacidade de carga – origem – Unidades de Conservação; bem como análise ambiental – Unidades de Conservação – método geográfico; quando houve a necessidade da procura por textos em língua inglesa os termos foram: carrying capacity – origin; Protect Natural Areas; e environmental analysis – Natural Protected Areas – Geographical method. Portanto, pode-se concluir que a capacidade de suporte pode ser entendida como medida conservacionista devido ao seu utilitarismo tendo o método a ela vinculado variado conforme o momento histórico. |
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Metodologias de capacidade de suporte em Áreas Naturais Protegidas: a utilização do método geográfico na análise ambientalGeografia; Planejamento e gestão espacial e ambiental.Capacidade de Carga; Áreas Naturais Protegidas; Epistemologia da Geografia;As Áreas Naturais Protegidas surgiram em um momento em que as questões ambientais dividiam os estudiosos entre os que desejavam manter a natureza intacta, ou melhor, “selvagem” – preservacionistas – e os que visavam mesclá-la a um ideal desenvolvimentista – os conservacionistas. Nesse ínterim, a questão ambiental está, por vezes, refletida na Ciência Geográfica uma vez que sua abrangência refletia o entendimento da relação homem, natureza e meio ambiente. Os métodos geográficos buscavam dar cientificidade a Geografia a partir da maneira em que eram conceituados os termos “homem” e “natureza”. Assim, tendo em vista que a crise ambiental pode ser sentida como crise do conhecimento, a compreensão dos métodos geográficos que perpassam a capacidade de carga em Áreas Naturais Protegidas justifica a realização dessa pesquisa. Nesse sentido, objetiva-se verificar o conceito de capacidade de suporte e como ele foi estabelecido nas Áreas Naturais Protegidas tendo em vista as correntes metodológicas geográficas vigentes em cada lapso temporal. Para tanto, recorreu-se a revisão de literatura sobre a temática a partir da consulta as plataformas virtuais Google Acadêmico, Science Direct e ResearchGate, foram utilizados dois conjuntos de termos de busca a seguir expostos: capacidade de carga – origem – Unidades de Conservação; bem como análise ambiental – Unidades de Conservação – método geográfico; quando houve a necessidade da procura por textos em língua inglesa os termos foram: carrying capacity – origin; Protect Natural Areas; e environmental analysis – Natural Protected Areas – Geographical method. Portanto, pode-se concluir que a capacidade de suporte pode ser entendida como medida conservacionista devido ao seu utilitarismo tendo o método a ela vinculado variado conforme o momento histórico.Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, UNICENTROFortes da Silva, Ana Luizados Santos Pinto, Vicente PauloBarra Rocha, Cézar Henrique2021-11-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de Literaturaapplication/pdfhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/5963AMBIÊNCIA; v. 16, n. 1 (2020): Ambiência; 948 - 9612175-94051808-0251reponame:Ambiência (Online)instname:Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)instacron:UNICENTROporhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/5963/pdfDireitos autorais 2021 AMBIÊNCIAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-05-26T19:35:30Zoai:ojs.revistas.unicentro.br:article/5963Revistahttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambienciaPUBhttps://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/oaibertotti@unicentro.br||ambiencia.unicentro@gmail.com2175-94051808-0251opendoar:2022-05-26T19:35:30Ambiência (Online) - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO)false |
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