Esperança e possibilidade em Ernst Bloch
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Universitas Humanas |
Texto Completo: | https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanas/article/view/2935 |
Resumo: | Este artigo propõe esboçar algumas ideias sobre o conceito de esperança em Ernst Bloch, diferenciando-o do seu uso corrente pela tradição platônico-cristã. Para Bloch, a esperança (longe de ser um afeto passivo) é inerente à própria estrutura histórica e biológica do homem, constituindo uma margem contínua de possibilidade do presente, a partir da qual é possível uma verdadeira crítica deste. Ao defender a esperança como práxis diária, Bloch resgata o sentido positivo da utopia contra os detratores do sonho, distribuídos nas fileiras do niilismo e do pessimismo. Ademais, este artigo propõe uma contraposição entre o conceito de esperança em Bloch a partir de dois interlocutores privilegiados: Walter Benjamin e Peter Sloterdijk. O primeiro entendendo a esperança a partir de um forte traço messiânico, conectando-a a uma interrupção da continuidade histórica que, em tese, prepararia terreno para uma revolução social; o segundo, como uma força acumulada junto aos desejos de vingança. |
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Esperança e possibilidade em Ernst BlochEste artigo propõe esboçar algumas ideias sobre o conceito de esperança em Ernst Bloch, diferenciando-o do seu uso corrente pela tradição platônico-cristã. Para Bloch, a esperança (longe de ser um afeto passivo) é inerente à própria estrutura histórica e biológica do homem, constituindo uma margem contínua de possibilidade do presente, a partir da qual é possível uma verdadeira crítica deste. Ao defender a esperança como práxis diária, Bloch resgata o sentido positivo da utopia contra os detratores do sonho, distribuídos nas fileiras do niilismo e do pessimismo. Ademais, este artigo propõe uma contraposição entre o conceito de esperança em Bloch a partir de dois interlocutores privilegiados: Walter Benjamin e Peter Sloterdijk. O primeiro entendendo a esperança a partir de um forte traço messiânico, conectando-a a uma interrupção da continuidade histórica que, em tese, prepararia terreno para uma revolução social; o segundo, como uma força acumulada junto aos desejos de vingança.UniCEUBCarvalho, Mariana2014-11-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanas/article/view/293510.5102/univhum.v10i2.2935Universitas Humanas (encerrada); v. 10, n. 2 (2013)2175-74881984-9419reponame:Universitas Humanasinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBporhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanas/article/view/2935/2421info:eu-repo/semantics/openAccess2014-11-06T09:05:43Zoai:oai.uniceub.emnuvens.com.br:article/2935Revistahttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanasPRIhttps://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/universitashumanas/oaiatendimento.seer@uniceub.br || leandro.jesus@uniceub.br1984-94192175-7488opendoar:2014-11-06T09:05:43Universitas Humanas - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
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