Perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil no período de 2008 a 2014

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benito, Linconl Agudo Oliveira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: de Souza, Warlei Nunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Universitas. Ciências da saúde (Online)
Texto Completo: https://www.publicacoes.uniceub.br/cienciasaude/article/view/3811
Resumo: A sífilis merece destaque por ser uma doença infecciosa, sistêmica de abrangência mundial e evolução crônica causada pelo Treponema pallidum. Tem o homem como único hospedeiro, transmissor e reservatório. Sua transmissão ocorre de forma sexual ou vertical. A presente pesquisa objetivou avaliar a incidência da sífilis gestacional por regiões brasileiras no recorte histórico de 2008 a 2014, descrevendo o perfil epidemiológico das gestantes que tiveram sífilis, verificando em quais regiões do Brasil tiveram maior e menor incidência e avaliando quanto à realização do pré-natal, faixa etária das gestantes, diagnóstico e tratamento do parceiro. Trata-se de estudo classificado enquanto transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado em agosto de 2015, a partir do banco de dados disponível na Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), onde contém informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Foram notificados 91.466 casos de sífilis gestacional no país mostrando uma série ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizaram pré-natal 74.2% (n=48.990), possuíam de 20 a 29 anos 51.4% (n=47.045) e baixo nível de instrução 21,5% (n=19.730). O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostram-se como realidade no Brasil. A incidência de sífilis gestacional e congênita é indicadora da qualidade da assistência pré-natal. O aumento dos coeficientes epidemiológicos, nos últimos sete anos (07), reforça a necessidade de ações voltadas para o controle desse importante agravo.
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